A CPI da Moeda Verde, na Câmara de Vereadores de Florianópolis, tem agendados para esta semana os depoimentos de quatro empresários e de dois funcionários da Floram, o órgão ambiental da prefeitura: o ex-presidente Francisco Rzatki, e Marcelo Nascimento, servidor de carreira.
As sessões iniciam, hoje, com a participação de Rzatki, que é aguardado para as 14h, e do empresário Leandro Adegas, sócio de uma boate em Jurerê Internacional, que deve comparecer à CPI às 16h.
Para amanhã estão agendadas as presenças de Sérgio Almeida e de Dilmo Berger, irmão do prefeito da Capital. Na quinta-feira é a vez de Gilson Junckes e Nascimento. Embora tenha prazo até fevereiro, a CPI pode ser concluída antes do fim do ano.
A Comissão foi instalada para apurar suspeitas levantadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Moeda Verde, que investiga um suposto esquema de venda de licenças ambientais para empreendimentos imobiliários na Ilha de Santa Catarina.
O inquérito já foi concluído pela PF, que indiciou 56 pessoas pela suposta prática de inúmeros crimes, entre eles, corrupção, advocacia administrativa, formação de quadrilha e crimes contra o meio ambiente.
O Ministério Público Federal (MPF) ainda não formulou denúncia contra os acusados, que negam qualquer tipo de irregularidade.
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Diário Catarinense, 27/11/2007)