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gestão de resíduos MDL
2007-11-27

O presidente da Comissão Especial do Lixo da Assembléia Legislativa gaúcha, deputado Kalil Sehbe (PDT), e assessores dos deputados Miki Breier (PSB), Gilmar Sossella (PDT) e João Fischer (PP) conheceram na manhã desta segunda-feira (26) o aterro sanitário mantido pela empresa Sil – Soluções Ambientais em Minas do Leão. Numa área de 500 hectares, a empresa, que pertence ao grupo de mineração de carvão Copelmi, abriga uma central de tratamento de resíduos domésticos provenientes de 142 municípios gaúchos. "São extremamente importantes essas visitas técnicas da nossa comissão paralelas às audiências públicas que temos realizado para examinar a questão do lixo no Estado", avaliou o deputado Kalil. "Os governos estaduais e municipais precisam se preocupar com o destino final do lixo", acrescentou.

A central de tratamento aproveita o espaço vazio resultante do esgotamento de minas de carvão a céu aberto, transformando-o em aterro sanitário. A hidrogeologia local favorece a implantação de um aterro sanitário devido à inexistência de lençóis hídricos subterrâneos e à disponibilidade de materiais naturais para a impermeabilização da área. Conforme o diretor-presidente da empresa, Carlos Weinschenck de Faria, a central está licenciada para abrigar 13 milhões de metros cúbicos de resíduos em um prazo de operação de 17 anos, passível de prorrogação por outros 13 anos. O local recebe hoje 1,8 mil toneladas de resíduos diários que são dispensados por oficinas de triagem e compostagem.

"A empresa sempre desenvolveu um trabalho de consciência ambiental com os municípios conveniados e a sua importância está em receber resíduos que não tenham valor econômico", afirma Faria. "Temos técnicos que fazem apresentações em escolas e nas prefeituras para que separem o lixo que pode ser aproveitado de modo a vir para cá somente o que não tem utilidade".

Segundo o diretor vice-presidente da empresa, Fernando Hartmann, a central funciona nas 24 horas do dia, durante o ano todo. "Primeiramente, fazemos a preparação da área pela impermeabilização da base e das laterais da cava (de mineração), utilizando-se os materiais naturais existentes no local, como a argila, acrescidos de um polietileno de alta densidade usado para conter qualquer tipo de vazamento", explica. "Acima disso, coloca-se o sistema de drenagem de gases e do lixiviado (chorume). Depois os resíduos são recebidos e cobertos. Este processo se repete todos os dias, 360 dias ao ano".

Atualmente estão em fase de testes a captura e a queima do gás metano que emana do lixo. Pequenos queimadores metálicos estão sendo utilizados nesse processo, que transforma o metano em dióxido de carbono, um gás 21 vezes menos agressivo ao meio ambiente. Na semana que vem, porém, deverá entrar em funcionamento um novo sistema que, conforme o diretor operacional da empresa, Adriano Locatelli da Rosa, "aumentará enormemente a eficiência de queima, anulando-se a emissão de gás metano ao ambiente". A expectativa da empresa é de que, futuramente, o gás capturado possa ser usado para geração de energia elétrica. Em consonância com os mecanismos de desenvolvimento limpo (MDLs) previstos no Protocolo de Kyoto, o projeto recebeu a aprovação da ONU para receber créditos de carbono.

Comissão do lixo

A Comissão Especial do Lixo é integrada pelos deputados Kalil Sehbe (PDT), presidente, Miki Breier (PSB), relator, Kelly Moraes (PTB), vice-presidente, Fabiano Pereira (PT), Ronaldo Zülke (PT), Adolfo Brito (PP), João Fischer (PP), Gerson Burmann (PDT), Gilmar Sossela (PDT), Zilá Breitenbach (PSDB), Berfran Rosado (PPS) e Paulo Borges (DEM). Os parlamentares já conheceram experiências de tratamento de resíduos nas cidades de Gravataí, Santa Cecília do Sul e Caxias do Sul, no Estado, e Curitiba e São Paulo. No mês de março, está prevista uma audiência pública no Teatro Dante Barone para a apresentação dos trabalhos realizados pelo grupo técnico.

 (Por Marinella Peruzzo, Agência de Notícias AL-RS, 26/11/2007)
 


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