A construção do Gasoduto Urucu-Porto Velho não foi descartada pelo ministro de Minas e Energia Nelson Hubner. Ela continua contemplada no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, mas só deverá ser iniciada se houver viabilidade econômica.
A informação foi prestada na quarta-feira, 21, durante o I Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional que está sendo realizado na Câmara Federal com o apoio da Confederação Nacional do Comércio - CNC e a participação da Federação do Comércio do Estado de Rondônia- FECOMÉRCIO.
Segundo o ministro, “não se pode pensar na construção do gasoduto apenas para abastecer as usinas termelétricas que estão em funcionamento em Porto Velho. Com uma conta simples verifica-se que é melhor mantê-las em operação queimando óleo diesel para o resto da vida do que realizar uma obra como essa no meio da Amazônia com um custo financeiro e ambiental altíssimo”
Para Hubner é necessário que exista uma mobilização do governo estadual e da própria sociedade para mostrar a viabilidade econômica de se levar o gás para Porto Velho para ser utilizado na indústria ou qualquer outra atividade que não seja exclusivamente para gerar energia.
Linha de TransmissãoO ministro falou do leilão para a construção das usinas do Madeira e disse que as obras possuem um cunho social da mais alta importância para o país. Ele lembrou, porém que o ministério está enfrentando dificuldades para a construção da linha de transmissão para o Estado do Acre. O problema se esbarra na conta do ICMS que o Governo de Rondônia arrecada com a geração de energia e alega que vai perder.
SimpósioCoordenado pela deputada Vanessa Grazziotin – Presidente da Comissão Amazônica Integração Nacional e Desenvolvimento Regional CAINDR e pela deputada federal Marinha Raupp, coordenadora da Bancada de Região Norte, o I Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional foi aberto oficialmente no dia 19 e vai até o dia 23 na Câmara Federal.
O objetivo é discutir a situação econômica regional com foco na temática “Produção sustentável com inovação e competitividade, como forma de estimular a geração de emprego e renda, o aumento da segurança alimentar e a maior competitividade no Brasil e no mundo tendo como parâmetro as bases sustentáveis de desenvolvimento.
Debater a “Gestão ambiental e ordenamento territorial”, priorizando a regularização fundiária, a negociação de conflitos socioambientais, a criação e efetiva implantação de áreas indígenas, o aprimoramento do monitoramento e controle ambiental.
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Rondonoticias, 23/11/2007)