(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
publicidade ao ar livre
2007-11-25
Em setembro do ano passado, quando os vereadores de São Paulo votavam a lei que proibiu a propaganda externa, a prefeitura de Porto Alegre estava às voltas com tentativas de negociar com as empresas do setor a regularização de mais de 2 mil painéis ilegais. Um ano depois, São Paulo é outra cidade. Em Porto Alegre, onde a administração municipal estimou que 85% dos outdoors estavam fora da lei, a diferença nas ruas é pequena.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) da capital gaúcha aposta em uma política muito mais cautelosa do que a paulistana. A idéia é chamar as empresas para conversar e analisar outdoor por outdoor, eliminando os que não cumprirem as exigências da legislação.

- Entendemos que o mercado de Porto Alegre ainda quer se regularizar. Vamos tomar outras medidas apenas se o acordo não for possível. São Paulo só proibiu a publicidade porque não conseguiu fazer acordo com as empresas - afirma Maurício Fernandes, supervisor de meio ambiente da Smam.

A primeira empresa a concordar com um acordo em Porto Alegre foi a Prolix, em outubro do ano passado. Detentora de 175 painéis, ela encaminhou pedidos de licença para todos. Os processos já concluídos resultaram na retirada de 30 unidades, segundo a Smam. Depois do acordo, a prefeitura pressionou outras empresas do setor, promovendo a remoção de peças irregulares e aplicando multas.

Em agosto, mais oito empresas assinaram acordo com a prefeitura. Somadas com a Prolix, elas representam 90% do mercado. O acerto é de que todas as peças serão submetidas ao processo de licenciamento. Por terem mantido propaganda de forma irregular, as empresas receberam R$ 3,5 milhões em multas. Os espaços publicitários que não se adequarem à legislação - que inclui regras como distância mínima entre os outdoors e locais onde eles não são permitidos - serão excluídos. A prefeitura espera que, depois de concluído o processo de licenciamento, ocorra redução no número de painéis e outdoors.

Segundo a Smam, desde o acordo com as oito empresas, intensificaram-se as ações contra quem não quis dialogar - o que inclui multas e remoções. Fernandes afirma que deixaram as ruas da cidade 70 painéis e cem outdoors, alguns removidos voluntariamente pelos responsáveis.

- Já tem menos outdoor do que antes. Outdoors emendados, que a lei não permite, não existem mais na cidade, por exemplo - garante o supervisor de meio ambiente.

Na área dos anúncios indicativos, as iniciativas da Capital também são tímidas. Para colocar uma placa com o nome do empreendimento e os serviços que são prestados em uma fachada, é preciso fazer licenciamento na Smam. Apesar disso, há apenas mil licenças vigorando na cidade. Com ilegalidades a cada esquina, a secretaria pretende anunciar a isenção de licenciamento para quem obedecer a novas regras.

Segundo a norma a ser adotada, o estabelecimento com até 10 metros de testada (linha divisória entre a construção e a via pública) poderá ter letreiros de 1,5 metro quadrado, sem necessidade de licença. Na faixa de 10 a 30 metros, a placa poderá ter três metros quadrados. Acima de 30 metros de testada, estará liberado anúncio de seis metros quadrados. Para placas de dimensão maior, a licença será exigida.

- Tem muita irregularidade, e por isso estamos interferindo. Nos próximos dias, vamos iniciar uma campanha para divulgar as novas regras e intensificar as ações contra os infratores - anuncia Fernandes.

(Por Itamar melo, ZH, 25/11/2007)



desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -