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sacolas e embalagens plásticas plástico biodegradável
2007-11-26
"Sacola de papel ou de plástico?" Esta pergunta era comum em todo supermercado americano, quando os caixas ofereciam aos clientes a escolha entre as sacolas de papel marrom, ao estilo antigo, ou as leves de plástico, hoje predominantes. Neste ano, a questão tornou-se o foco de um debate muito mais pesado para os lojistas americanos, que até agora ficaram para trás em relação aos esforços europeus para reduzir o uso de sacolas descartáveis onipresentes.

Em abril, São Francisco se tornou a primeira cidade dos EUA a introduzir uma proibição do uso de sacolas plásticas comuns -usadas em nove em cada dez transações. Lei similar está sendo considerada na Filadélfia, Boston e Baltimore, assim como Portland e Seattle. A indústria, porém, aumentou seus esforços para defender a sacola descartável, ganhando uma vitória nesta segunda-feira, quando o conselho de Annapolis vetou uma proposta de proibir sacolas plásticas na capital de Maryland.

Na frente da batalha está o Progressive Bag Alliance (PBA), grupo estabelecido em 2005 para representar os fabricantes de sacolas. O PBA vem trabalhando ao lado de um grupo de lobby da indústria química, American Chemistry Council, para flexibilizar ou revogar uma nova enxurrada de leis anti-sacolas.

O PBA contratou uma firma de relações públicas, Edelman, para lidar com o lobby junto à mídia e ao governo e concentrou sua atenção no debate do plástico contra o papel. Seu argumento é que as sacolas plásticas exigem menos energia para sua produção e reciclagem e que as sacolas de papel também custam mais para transportar.

O grupo ressalta também os esforços de reciclagem dos revendedores como a Giant, subsidiária da Royal Ahold, que usou o plástico de sacolas recicladas para criar bancos públicos. Alguns supermercados americanos agora dão pequenos créditos aos consumidores que reutilizarem suas sacolas plásticas, apesar da reciclagem continuar sendo apenas 5% das 100 bilhões de sacolas usadas a cada ano nos EUA.

"Não há base científica para a proibição", diz David Vermillion, porta-voz da PBA. Ele também argumenta que as sacolas plásticas não são as que mais contribuem para o lixo urbano em termos de volume. Na cidade de Nova York, o PBA defendeu uma recente lei que exige dos lojistas que ofereçam reciclar as sacolas que os clientes trazem de volta. No Estado de Nova York, a aliança venceu apoio político para lei similar contra duas propostas rivais, uma pedindo uma proibição ao estilo de São Francisco e outra, um imposto de US$ 0,15 (em torno de R$ 0,25) sobre cada sacola usada.

"Apoiamos a lei de reciclagem", diz Laura Haight, especialista em lixo do Grupo de Pesquisa de Interesse Público de Nova York. "Mas o imposto de US$ 0,15 era melhor." Ativistas ambientais dizem que São Francisco ilustra o impacto limitado dos esforços de estimular a reciclagem voluntária, como defende o PBA. A proibição foi introduzida apenas depois que os supermercados não conseguiram cumprir um alvo acordado de reduzir o uso de sacolas plásticas.

Nenhuma cidade ainda adotou o imposto sobre sacolas, que os defensores dizem que seria a forma mais eficaz de mudar o comportamento do consumidor. Em 2002, o imposto de US$ 0,15 por sacola na Irlanda levou a uma queda dramática de 90% no uso de sacolas plásticas.

(Por Jonathan Birchall, Financial Times, UOL, 23/11/2007)



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