Diferentemente do que ocorre atualmente nos países desenvolvidos, os governos dos Estados e capitais no Brasil continuam com a política de atrair investimentos sem nenhuma preocupação com o impacto ambiental, principalmente quando afeta a população. A opinião é do professor e especialista em Direito Ambiental Júlio César de Sá da Rocha, para quem não se justifica que a atividade econômica seja mais importante que a questão ambiental. Apesar da existência de uma legislação bastante sólida na área federal, o Brasil ainda enfrenta problemas para implementá-la e não conta com uma política ambiental efetiva nos três níveis do poder público. Júlio César de Sá Rocha, que é doutor em Direito Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, criticou a aprovação da Lei 7.799/2001, de proteção ambiental do Estado, por reduzir a participação popular no Conselho de Proteção Ambiental (Cepram). (A Tarde-10/12)