Prefeitura de Guarapuava, na região central, foi notificada pelo IAP e terá que construir um aterro sanitárioO Paraná produz diariamente 20 mil toneladas de lixo . Em 136 municípios, porém, não há aterro sanitário e os resíduos são despejados em locais impróprios, a céu aberto e sem nenhum preparo. O chorume, líquido produzido a partir da decomposição do material, é absorvido pelo solo e acaba contaminando os córregos. Segundo o ParanáTV 1ª edição, Guarapuava, na região central do estado, é uma das cidades onde a situação é mais grave.
O município foi notificado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e será obrigado a construir um aterro sanitário. A cidade produz 75 toneladas de lixo por dia, que são depositados no lixão. A secretaria municipal do Meio Ambiente calcula que 35% no material recolhido poderia ser reciclado.
O IAP determinou a construção de uma cerca em volta do lixão. A prefeitura também foi obrigada a implantar vigilância durante o dia e a noite no local. O objetivo é impedir a entrada de cerca de 150 catadores no terreno. A medida, no entanto, desagradou quem vive da recolha de material reciclado. Eles alegam que esta seria sua única fonte de renda.
Em uma reunião entre representantes dos coletores, do IAP e da prefeitura ficou definido que os coletores podem ficar no lixão por mais dois meses. Depois deste período, eles serão inseridos em um projeto de coleta seletiva. A construção do aterro sanitário, no entanto, ainda deve demorar dois anos, segundo estimativa da prefeitura.
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Gazeta do Povo, 22/11/2007)