A Fepam aguarda relatório técnico da Refinaria Ipiranga descrevendo o acidente ocorrido na empresa. O documento deverá conter as causas e as medidas que serão adotadas para que o evento não aconteça novamente, além de fazer uma reavaliação do plano de emergência da refinaria apontando o que funcionou e o que poderá ser melhorado no futuro.
O acidente na Refinaria Ipiranga, em Rio Grande, mobilizou técnicos do Serviço de Emergência Ambiental da Fepam (Seamb), equipe de emergência da empresa e o corpo de bombeiros da cidade. A equipe da regional de Pelotas da Fepam fez o primeiro atendimento ao local e ficou aguardando a chegada dos técnicos do Seamb. Na manhã de segunda-feira (19/11), uma explosão ocasionou a queda de parte superior da chaminé que atende a unidade Estabilizadora de Gasolina e de Craqueamento Catalítico (FCC).
O motivo da explosão pode ter sido um vazamento do gás acumulado no interior do forno. A unidade não estava em operação, pois se preparava para entrar em manutenção. A chaminé tombou no pátio da área industrial sem atingir pessoas, veículos ou equipamentos. O incêndio localizado que se originou foi rapidamente dominado pelos bombeiros que trabalharam no local até o resfriamento da área. À tarde a refinaria já operava normalmente
Segundo o técnico da Fepam, engenheiro Renato das Chagas, não houve contaminação por meio líquido uma vez que todo o material utilizado para conter o incêndio foi absorvido pelo sistema de tratamento de efluentes da empresa, não danificando o meio hídrico. Ainda segundo o técnico, o dano ambiental foi pequeno ocasionado pela contaminação atmosférica do gás que vazou e queimou, mas em volume insignificante.
(Assecom Sema/Fepam, 20/11/2007)