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mata atlântica emissões de gases-estufa
2007-11-21

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, e o diretor de Relações Institucionais da Organização Não-Governamental (ONG) SOS Pró-Mata Atlântica, Mário César Mantovani, assinam nesta quarta-feira (21/11), às 10h30, acordo de cooperação para o plantio de 12 mil árvores em São Paulo, para neutralizar as emissões de carbono produzidas pelas atividades da Casa. A solenidade será no salão Nobre da Câmara e contará com a participação de deputados e senadores da Frente Parlamentar Ambientalista.

A meta para o plantio foi estabelecida por diagnóstico feito pela ONG a partir dos indicadores de consumo de energia, uso de combustíveis fósseis, produção de resíduos orgânicos e viagens realizadas a serviço da Câmara, entre os anos de 2005 e 2006. Além de elaborar o diagnóstico da emissão de carbono gerada pela Câmara, a SOS Pró-Mata Atlântica será responsável por plantar e manter as mudas de árvores nativas no bioma Mata Atlântica.

O programa contempla a Mata Atlântica porque se trata de importante bioma que detém, atualmente, apenas 8% de sua área total. A área da mata em São Paulo foi escolhida por ser uma das mais devastadas no Brasil. O plantio de árvores garante a incorporação de áreas próximas a rios e matas ciliares e contribui para a qualidade da água e do solo. O objetivo não é só promover a redução do carbono, mas recuperar a diversidade biológica da região. A Câmara já estuda meios de contemplar outros biomas, como o Cerrado.

Emissões neutralizadas

De acordo com o coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental (EcoCâmara), Rômulo Lima, a iniciativa do plantio de árvores não está voltada para compensar as emissões de gases de carbono, e sim para ajudar a reduzir ou neutralizar os resíduos que a implantação de novas tecnologias e as mudanças de comportamento na Casa não forem capazes de suprimir.

A iniciativa faz parte do Programa de Neutralização de Carbono, que consiste em plantar uma quantidade de árvores equivalente ao total ou a parte das emissões de carbono (responsáveis pelo efeito estufa). O assunto motivou um tratado internacional que entrou em vigor em fevereiro de 2005, também conhecido como Protocolo de Quioto.

Segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) - órgão que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2007 junto com Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos -, o aumento da emissão de carbono, em especial nas últimas cinco décadas, tem sido um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.

Outras iniciativas

A Câmara já desenvolve atividades para promover a neutralização de carbono, entre elas a coleta seletiva de 60% dos resíduos gerados pela administração. O material destinado à reciclagem, cerca de 36 toneladas/mês, beneficia 150 famílias de catadores de lixo organizadas na Cooperativa de Reciclagem, Trabalho e Produção (Cortrap).

Esse programa é apenas uma das atividades do EcoCâmara, que desde 2003 implementa a gestão socioambiental nas atividades da Casa. Dez áreas temáticas abrangem as principais atividades geradoras de impacto ambiental: coleta seletiva e responsabilidade social; gestão sustentável do papel; gestão de resíduos perigosos; áreas verdes e proteção à fauna; novas tecnologias hídricas e energéticas; engenharia e arquitetura sustentável; transporte sustentável; legislação ambiental e licitação sustentável; educação ambiental; e comunicação institucional.

As ações do EcoCâmara reduziram em 80% o volume de resíduos perigosos encaminhados à incineração, com conseqüente redução da emissão de gases na atmosfera. O modelo adotado pela Câmara tem servido de exemplo para outros órgãos públicos e privados, como o Senado, o Hospital Universitário de Brasília (HUB), clínicas do Entorno do Distrito Federal, hemocentros e municípios de Goiás.

(Por Cid Queiroz, Agência Câmara, 20/11/2007)


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