O secretário-executivo João Paulo Capobianco, ministro interino do Meio Ambiente, abriu ontem (19/11) a Semana de Ambientação dos novos analistas do Instituto Chico Mendes destacando que em 2008 as unidades de conservação brasileiras contarão, pela primeira vez, com recursos materiais e humanos compatíveis com o "desafio descomunal" do órgão, responsável por 70 milhões de hectares de áreas protegidas no país de maior diversidade biológica do planeta.
"Vocês estão na cabeça do Sistema Nacional do Meio Ambiente", afirmou Capobianco para uma platéia de mais de 150 técnicos de nível superior concursados no início do ano e que estão assumindo funções em praticamente todas as unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável, além dos quinze institutos de pesquisa para a conservação da biodiversidade que integram a estrutura do ICMBio em todo o País. Eles passarão a semana em Brasília conhecendo a estrutura do Instituto e experiências vivenciadas em diferentes unidades e debatendo temas gerais, como ética na administração pública e metodologias de trabalho.
Nas boas vindas aos novos integrantes da equipe, Capobianco, que também acumula interinamente a presidência do ICMBio, destacou que a criação do Instituto correspondeu à decisão do governo federal de "tratar com responsabilidade, seriedade e capacidade institucional" da biodiversidade do país, especialmente a biodiversidade nas unidades de conservação, um patrimônio até então relegado a segundo plano.
"O Chico Mendes tem um orçamento de R$ 130 milhões para o ano que vem, um valor expressivo porque é inteiramente focado nas unidades de conservação e na proteção da biodiversidade através dos centros especializados. Portanto nós temos, em princípio, o essencial para se fazer um bom trabalho: equipe e recursos", disse o ministro interino.
(Por Lúcia Leão, Ascom MMA, 19/11/2007)