O ministro Nelson Jobim (Defesa) usou a descoberta de reservas de petróleo para defender na quinta-feira (15/11) o reaparelhamento das Forças Armadas e melhores condições de proteção nacional, em especial contra ações terroristas.
Ele apontou a necessidade de um submarino de propulsão nuclear e defendeu a autonomia do Brasil no fechamento do ciclo de enriquecimento do urânio, também usado como fonte de energia.
"Não pensem que vamos conseguir proteger essa reserva exclusivamente com navios de superfície. Agora, basta abrir o Google Earth [programa de imagens por satélite da internet] para localizar a sua casa. Estrategicamente, um navio é importantíssimo, mas é algo identificável. Não precisamos do urânio para bomba atômica, isso é bobagem", disse o ministro, durante a 4ª Conferência Internacional do Forte de Copacabana, sobre cooperação internacional em segurança e defesa.
Jobim lembrou que o orçamento das Forças Armadas foi otimizado este ano em R$ 3 bilhões --de R$ 6 bilhões previstos para R$ 9 bilhões.
(Folha online, 16/11/2007)