Moradores de vários bairros da cidade de São Paulo sentiram o reflexo de um terremoto que atingiu quarta-feira (14) o Chile. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros da capital paulista receberam ligações que relataram os tremores que ocorreram no início da tarde. Segundo o Laboratório de Sismologia Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), os tremores foram registrados por volta das 13h45.
De acordo com agências de notícias internacionais e a imprensa chilena, o terremoto teve seu epicentro na região norte daquele país e atingiu 7,7 pontos na escala Richter. Até a última atualização dessa reportagem, o governo tem conhecimento de duas mortes. As cidades mais afetadas são Tocopilla e Maria Elena. Na primeira, estima-se que de 50% a 55% das casas tenham sofrido dados estruturais e na segunda, 40%. Amanhã (15) de manhã, a presidente Michelle Bachelet planeja estar no local acompanhada de ministros.
Em São Paulo, ele foi sentido nas regiões leste, oeste e em alguns locais do centro da cidade. Pessoas que estavam em um prédio da administração do governo estadual, localizado na região central, chegaram a abandonar o edifício. Técnicos da Defesa Civil vistoriaram e já liberaram o prédio.
A sismóloga do IAG, Célia Fernandes, disse que não é possível mensurar qual foi a intensidade do tremor ocorrido em São Paulo. Ela afirmou, no entanto, que ele foi “fraco” e “não causa nenhum tipo de risco aos moradores”.
Ela explicou ainda que a ocorrência de tremores é comum. Este é o terceiro já registrado pelo laboratório do instituto em 2007. Bombeiros e Defesa Civil informaram que nenhuma ocorrência significativa foi registrada.
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Agência Brasil, 15/11/2007)