A descoberta recente de uma megaprovíncia petrolífera no campo de Tupi, na bacia de Santos, torna necessário reforçar a segurança no País, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao participar quarta-feira (14/11) da abertura da 4ª Conferência do Forte de Copacabana, que debate a segurança internacional entre a Europa e a América do Sul.
"No momento em que você tem uma grande riqueza nacional que se encontra na área do Atlântico, é evidente que temos que ter condições de protegê-la. E protegê-la não da invasão de qualquer país, mas protegê-la, inclusive, de ações que possam vir da área do terror", afirmou.
Para desempenhar essa missão, o ministro destacou a necessidade de o Brasil ter um submarino de propulsão nuclear. "Não pensem que nós vamos conseguir proteger isso exclusivamente com navios de superfície", disse. Porque esse tipo de transporte tem a localização facilmente identificável hoje através de instrumentos espaciais".
O ministro enfatizou que a descoberta da Petrobrás aguça mais a necessidade de fechar no País o ciclo do enriquecimento de urânio para a produção de propulsores. Ele descartou por completo o uso da energia nuclear pelo Brasil para a produção de bombas. "Isso tudo é bobagem. É para termos a possibilidade de termos propulsores. Propulsão nuclear para a Marinha e para a energia elétrica".
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O Dia Online, 15/11/2007)