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pesca industrial
2007-11-16
Medo de extinção levou o Estado do Amazonas a regular sua pesca

Um gigante dos rios, cobiçado por sua carne rica e que pode pesar até 250 quilos, é explorado de forma sustentável por comunidades ribeirinhas do Amazonas, que tiram proveito da pesca sem ameaçar a sobrevivência da espécie. Conhecido como o bacalhau da Amazônia, este peixe que chega a alcançar três metros de comprimento é chamado pelos brasileiros como pirarucu (Arapaima gigas) e pelos peruanos de "paiche".

Seu nome vem da palavra indígena "pira", que significa peixe, e "urucum", vermelho, cor característica da cauda desta espécie, considerada a maior de água doce das Américas. Quase tudo é aproveitável neste vertebrado, desde a pele, usada para a produção de sapatos e bolsas, até as escamas, utilizadas como lixa de unhas e na fabricação de ornamentos. Já sua língua, dura e áspera, é usada para ralar a fruta do guaraná.

O pirarucu, espécie que também é encontrada na Austrália e na África, vive em águas tranqüilas de lagos, canais ou rios de pouca correnteza e que tenham temperaturas entre 24ºC e 37ºC. Alimento tradicional das populações ribeirinhas da região norte é um peixe de carne suave e quase sem espinhas, que por seu tamanho representa um recurso alimentar importante, seja fresco ou seco ao sol.

O medo de sua extinção levou o Estado do Amazonas a regular sua pesca, restrita a áreas definidas: o município de Fonte Boa, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e a Reserva Extrativista Auatí-Paraná. Em 2005, estas comunidades capturaram cerca de 7,3 mil peixes e no ano passado tinham permitida uma cota de 30 mil, o que representava cerca de 1,2 mil toneladas de peixe.

Segundo o Ibama, a gestão do pirarucu é realizada de forma sustentável desde 1999, quando pela primeira vez foram aplicados métodos para supervisionar a população de peixes nos lagos situados em áreas de conservação.

Há 10 anos, os mais de 280 moradores de São João do Araçá se uniram para combater a pesca predatória do pirarucu garantindo a manutenção da espécie no Babaçu, um dos quatro lagos que rodeiam a comunidade. Com a transformação de lago em área de preservação, destinada apenas à reprodução da espécie, os outros três lagos que existem na região – Araçá, Juquiri e Sardinha – foram designados para a pesca de subsistência dos moradores.

(EFE, 16/11/2007)

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