Da mesma forma que a plataforma oceânica P-53, cujo casco (um navio) aportou há poucos dias em Rio Grande, proveniente de Cingapura, também a P-55, que terá o casco construído em Pernambuco, será montado no RS.
A concorrência pela P-55 finalmente saiu do limbo e a Petrobras anunciou que o negócio foi para o estaleiro Atlântico Sul, da Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que já estão em Rio Grande. O contrato é de US$ 400 milhões e a maior parte do dinheiro circulará no RS.
Com o anúncio, o RS viabiliza ainda mais o seu pólo naval
O pólo naval, imaginado e viabilizado pelo governo Rigotto, terá muito mais razões para comemorar, porque com a descoberta do campo Tupy, imagina-se que a Petrobrás terá que construir pelo menos mais 10 plataformas, ao custo de pelo menos US$ 1 bilhão cada uma, o dobro do preço da P-55. Uma boa parte desses novos negócios irá para Rio Grande.
(Políbio Braga, 13/11/2007)