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biocombustíveis cana-de-açúcar etanol
2007-11-12
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, afirmou sábado estar impressionado com os esforços do governo brasileiro na produção de energia renovável e que o mundo ainda não entendeu os esforços do País na produção de bioenergia. "O Brasil, efetivamente, é um gigante verde discreto que lidera a produção de energia renovável e é uma das poucas nações que fazem bioenergia em larga escala", disse Ki-moon, logo após visitar a Usina Santa Adélia, em Jaboticabal (SP), no seu primeiro compromisso oficial no Brasil.

A visita faz parte de uma maratona do secretário-geral da ONU para, segundo ele, aprender sobre os impactos das mudanças climáticas no mundo, até a conferência sobre o clima, prevista para ocorrer no início de dezembro, em Bali, Indonésia. "Em Bali os chefes de Estado tentarão chegar a uma nova legislação sobre o clima e a estrada para Bali passa pelo Brasil", disse.

Apesar de elogiar a produção de biocombustíveis no Brasil, segundo maior produtor de etanol mundial, o secretário-geral da ONU cobrou do governo e do setor produtivo a "responsabilidade de fazer um balanço entre os custos sociais e os benefícios da produção dos biocombustíveis", numa referência às denúncias de trabalho forçado, principalmente dos cortadores de cana nas lavouras.

Questões ambientais
Ki-moon disse ainda que há uma preocupação em relação às questões ambientais, principalmente com o desmatamento e a queima da cana-de-açúcar, necessária para a colheita manual da cultura utilizada na produção de álcool. O secretário-geral da ONU relatou ainda a preocupação com o avanço da cana sobre áreas de lavouras de grãos, bem como a utilização de milho para a produção de etanol, no caso dos Estados Unidos. "É preciso que haja um grande debate para discutir a questão da segurança alimentar e os biocombustíveis", afirmou.

O presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, considerou que a visita de Ki-moon serviu para que o setor produtivo pudesse mostrar os esforços em relação às questões ambientais e alimentares. "É uma visão muito mais positiva do que o último relatório da ONU, que fazia várias críticas em relação às questões alimentares", afirmou Jank.

Sobre a participação dos Estados Unidos, que não aderiram ao Protocolo de Kyoto, como signatários de um possível protocolo mundial climático de Bali, Ki-moon deu a entender que as conversas, na última Assembléia Geral da ONU, em setembro, podem ter influenciado na posição dos norte-americanos. "O mundo reconheceu a importância de todos juntarem os esforços e todos vão aceitar, pois o aquecimento global não respeita fronteiras e nem países desenvolvidos ou em desenvolvimento", concluiu.

Conselho de Segurança
Ao ser indagado pelos jornalistas sobre uma possível participação do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente, Ki-moon adotou a diplomacia e disse que o tema deve ser debatido entre os integrantes do órgão. Ele afirmou, no entanto, que pode atuar como um mediador nas conversas.


(A Tarde, 11/11/2007)


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