O Estado de São Paulo registra pelo menos 200 acidentes por ano envolvendo caminhões que levam carga tóxica. Desses, 38% são relativos a produtos inflamáveis e 28% se referem a materiais ditos não classificados. Os números foram apresentados no treinamento de técnicos de entidades ambientais, da Defesa Civil, da Vigilância Sanitária e de universidades do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, realizado em Porto Alegre visando à implantação de um plano comum de contingência para atendimento a emergências ambientais. De acordo com alguns técnicos presentes no encontro, a lista brasileira de substâncias perigosas, dada por portaria do Ministério dos transportes, está defasada. Muitos desses produtos são considerados tóxicos em outros países e entram por meio de portos no Brasil, ficando sem uma classificação específica por não serem considerados perigosos em território brasileiro.