(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
matriz energética sustentabilidade
2007-11-09

O Brasil é protagonista no debate internacional sobre mudanças climáticas e geração de fontes energéticas alternativas e, portanto, deve posicionar-se de forma responsável frente aos demais países, observou o senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas, durante o Seminário Consumo e Produção Sustentável de Energia Elétrica no Brasil, realizado nesta quinta-feira (08/11) no auditório Antonio Carlos Magalhães, do Progrma Interlegis - Comunidade Virtual do Poder Legislativo.

Embora o país esteja avançado no setor de biocombustíveis, disse Casagrande, ainda enfrenta problemas no que diz respeito à matriz elétrica, porque 85% da geração desse tipo de energia é de fonte hídrica. Ele lembrou que as mudanças climáticas causam aumento dos períodos de seca, o que afeta diretamente as hidrelétricas. Em sua opinião, o país deve incentivar a geração de fontes alternativas de energia.

O vice-presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES), criticou a postura de muitos países de pensar apenas no crescimento econômico, sem preocupação com o meio ambiente. Nesse sentido, disse, o relatório a ser apresentado por Casagrande constituirá a contribuição do Brasil à discussão mundial do assunto. Malta sugeriu que a comissão mista passe a funcionar de forma permanente no Congresso Nacional.

O relatório da comissão representa o resultado do debate em todo o país e as posições nele defendidas serão respeitadas durantes as negociações internacionais das quais o Brasil vier a fizer parte, assegurou o embaixador extraordinário do Brasil para Mudanças Climáticas, Sérgio Serra. Ele ressaltou que, apesar de o Executivo ter a obrigação de tomar providências no sentido de encontrar alternativas energéticas com redução das emissões de gases do efeito estufa, a responsabilidade recai sobre toda a sociedade. Para ele, o desenvolvimento econômico pode acontecer com sustentabilidade.

Essa postura também é adotada pelo governo, afirmou a secretária nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug. Ao contrário do que afirma a Convenção das Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) - que os países em desenvolvimento tendem a aumentar suas emissões de gases do efeito estufa enquanto os desenvolvidos, a diminuir -, o governo brasileiro entende que o processo de desenvolvimento não precisa acontecer com dano ao meio ambiente, afirmou a secretária. Para ela, a busca por alternativas energéticas não significa impedimento ao desenvolvimento econômico.

Congresso

O presidente da comissão, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), sugeriu aos senadores e deputados que apresentem emendas orçamentárias - que serão discutidas no Congresso a partir da próxima semana - destinadas a projetos ambientais. Ele lembrou que, em qualquer evento internacional, o Brasil sempre é citado como um dos maiores responsáveis pela questão ambiental, especialmente no que se refere à Amazônia.

Gomes pediu que o governo também promova programas de estímulo à utilização de energia solar em prédios públicos - escolas e sedes de órgãos estatais - e não apenas nas residências, como vem fazendo.

Na opinião da secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, houve avanço na pauta do governo e do Congresso, com a inclusão das questões ambientais. Ela destacou a urgência de o governo planejar a matriz de energia elétrica brasileira e utilizar outras fontes como a biomassa, bem como a energia solar e a eólica (produzida pela utilização dos ventos) para suprir a demanda do país. Segundo ela, as mudanças climáticas já podem ser percebidas "a olho nu".

(Por Iara Farias Borges, Agência Senado, 08/11/2007)


 


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -