Luis Carlos Machado, de 34 anos, foi preso por crime ambiental
A Guarda Ambiental de São José, a Polícia Militar e a Polícia Militar Ambiental apreenderam nesta quarta-feira 35 vidros de palmitos clandestinos e três palmitos in natura. Luiz Carlos Machado, de 34 anos, foi preso e encaminhado ao 7º Batalhão de Polícia Militar de São José.
A descoberta aconteceu pela manhã no bairro Potecas, em São José, quando os policiais militares avistaram um homem com atitudes suspeitas.
Na abordagem, os policiais verificaram que Machado carregava palmitos. A PM solicitou o apoio da Guarda Ambiental por se tratar de um crime relacionado com o meio ambiente.
Machado levou os policiais e guardas até a fábrica clandestina de palmitos. Um sócio fugiu ao perceber a presença dos policiais. O local apresentava condições precárias de higiene com chão de barro e animais próximos ao fogão.
Latas de tinta eram utilizadas para o cozimento dos palmitos. Na fábrica foram aprendidas ainda uma motocicleta usada para o transporte das mercadorias e duas aves raras na região: capitão-do-mato.
Os palmitos não apresentavam rótulos, e, segundo depoimento de Machado, eram comercializados nos bairros Potecas, Forquilhinha, Forquilhas e Centro Histórico.
Os palmitos clandestinos podem causar o Botulismo, uma doença produzida pela bactéria Clostridium botulinum que pode ocasionar paralisia muscular progressiva e em casos mais graves levar a morte.
Conforme informações dos guardas ambientais, cada vidro de palmito necessita de pelo menos dois palmiteiros, árvore em risco de extinção no país.
(Ambiente, 08/11/2007)