Além dos investimentos já feitos pelas empresas que utilizam o gás natural na Serra, a obra que está em andamento em Caxias vai ampliar a tubulação em 11 quilômetros e levá-la até a empresa Eaton. O investimento é de R$ 3,5 milhões. Os trabalhos começaram em agosto e devem ser concluídos em um ano. O diretor-presidente da Sulgás, Artur Lorentz, afirma que não há motivo para preocupação e a obra prossegue normalmente.
- O que ocorreu no Rio é que eles haviam vendido gás acima dos contratos. Aqui, entre o que recebemos da Bolívia e o que temos contratado, há uma diferença, então a rede suporta ainda uma ampliação. Além disso, as grandes empresas da região já estão utilizando o gás, então agora as novas ligações são de empresas menores - aponta.
Lorentz pondera que em dois ou três anos o limite físico desta rede termina e outras fontes precisam ser encontradas. As reservas de Santos (SP) e do Espírito Santo, que começarão a ser exploradas nos próximos anos, já estão comprometidas com a região Sudeste.
- Por isso é que a Bolívia é tão importante - afirma.
(O Pioniero, 08/11/2007)