A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap) divulgou nesta quarta-feira (07/11), em Cascavel, no litoral do Ceará, o primeiro balanço nacional da operação de compra de redes (caçoeiras) e equipamentos de mergulho usados na pesca predatória da lagosta. Os números serão apresentados pelo ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, a partir das 9h30.
Segundo a assessoria da Seap, a operação tem o objetivo de promover uma espécie de desarmamento ambiental nos estados do Nordeste e no Amapá, no Pará e no Espírito Santo, onde há pesca de lagostas. O uso de redes e de compressores para mergulho estão proibidos e os pescadores podem entregá-los ao governo federal mediante pagamento.
Com orçamento de mais de R$ 35 milhões, o trabalho mobiliza mais de 200 pessoas e termina no próximo dia 22 de novembro. No evento, Gregolin anuncia ainda novas medidas contra as embarcações flagradas usando os equipamentos proibidos e acompanha a destruição simbólica das redes.
Também participaram representantes dos pescadores, do Exército e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
(Agência Brasil, 07/11/2007)