(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
Aneel
2007-11-08

As estatais brasileiras arremataram a maior parte dos lotes de novas linhas de transmissão de energia elétrica leiloados nesta quarta-feira (07/11), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Dos sete trechos de linhas licitados, cinco ficaram nas mãos de estatais, que entraram na disputa sozinhas ou em consórcio.

O deságio médio – diferença entre o preço pago pelas empresas vencedoras e o valor máximo sugerido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – foi de 51,26%, o maior entre os quatro leilões já realizados pela agência.

Na avaliação do diretor da Aneel, Romeu Donizete Rufino, o deságio pode se traduzir em tarifas menores para os consumidores. “Vence o leilão quem oferece o menor lance. Quanto maior o deságio, menos o investidor vai cobrar do consumidor”, salientou.

Para Rufino, a maior quantidade de empresas estatais vencedoras da licitação traduz a maior agressividade na participação dessas companhias, não o desinteresse das empresas estrangeiras. Apesar da predominância das estatais, os principais lotes ficaram nas mãos de empresas internacionais ou brasileiras com capital estrangeiro.

A linha de transmissão com maior extensão, com 720 quilômetros entre Colinas (TO) e São João do Piauí (PI), foi adquirida pela Companhia de Transmissão e Energia Elétrica Paulista (CTEEP), controlada pela colombiana Interconexión Elétrica (ISA). A empresa arrematou o lote por R$ 28,94 milhões – 56,6% menos que a receita máxima fixada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A segunda maior linha em extensão, com 402 quilômetros entre Maggi (MT) e Nova Mutum (MT), foi arrematada pelo consórcio Jauru. Liderado pela estatal Eletronorte, o consórcio tem a presença da brasileira Bimetal Indústria e Comércio (20% de participação) e da empresa brasileira de capital italiano Terna Participações (35%). O consórcio ofereceu R$ 14,9 milhões pela concessão – deságio de 53,5% sobre os R$ 32,14 milhões propostos pela Aneel.

O terceiro lote, com 400 quilômetros de extensão, entre São João do Piauí (PI) e Milagres (CE), ficou com a espanhola Cymi Holding por R$ 13,7 milhões. O deságio, de 56,86%, foi o maior do leilão. Esse foi o único lote a ser adquirido por uma empresa totalmente estrangeira.

No quarto lote, a vencedora foi a estatal Eletrosul, que levou a linha de 233 quilômetros entre Presidente Médici (RS) e Santa Cruz (RS) com oferta de R$ 3,8 milhões – deságio de 48%.

A estatal Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) ganhou a linha entre Jardim (SE) e Penedo (AL), com 110 quilômetros de extensão. A proposta de R$ 2,8 milhões teve deságio de 40%. A também estatal Copel, do Paraná, ganhou a linha de 29 quilômetros, entre as cidades paranaenses de Bateias e Pilarzinho, oferecendo R$ 665 mil – deságio de 52,85%.

Sozinha, a estatal Eletronorte levou, por R$ 2,1 milhões, o último lote oferecido pela Aneel pela linha São Luís 2 a São Luís 3 (no Maranhão), além da Subestação São Luís 3.

Os sete lotes envolveram 1.941 quilômetros em nove linhas de transmissão e quatro subestações. Os empreendimentos serão incorporados à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN) em dez estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

A Aneel estima que as empresas vencedoras investirão R$ 1,051 bilhão e criarão 9.620 empregos diretos. As linhas de transmissão e as subestações deverão entrar em operação de 15 a 21 meses após a assinatura dos contratos de concessão.

(Por Nielmar de Oliveira, Agência Brasil, 07/11/2007) 


 


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -