O FMO - banco de investimento holandês - pretende aportar 10 milhões de euros no fundo de energia renovável da CaixaRS. Os projetos serão discutidos no próximo mês, numa reunião que será realizada em Porto Alegre. A confirmação do investimento foi dada pelo diretor para a América Latina do FMO, em Haia, sede do governo da Holanda, para a presidente da CaixaRS, Susana Kakuta, que integra a missão empresarial gaúcha que está na Holanda para tratar de assuntos de infra-estrutura e logística.
O FMO quer investir em projetos inovadores como o de energias renováveis, informou Susana Kakuta. A idéia do banco holandês é participar com 25% do valor dos projetos. A missão empresarial que está conhecendo a tecnologia holandesa e realizando visitas e rodadas de negociações individuais, foi preparada pelo Escritório da Delegação Comercial Holandesa no Rio Grande do Sul juntamente com a Fiergs.
Empresários, deputados, entidades e membros do governo, entre eles o secretário Daniel Andrade, da Infra-estutura e Logística, apresentaram aos holandeses da Agência de Desenvolvimento (EVD) do Ministério da Economia os projetos do Rio Grande do Sul para os próximos anos. Um deles é o do porto do Rio Grande que deverá ter seu calado ampliado de 40 para 60 pés, para poder receber e exportar mais mercadorias. Ontem, os membros do governo do Estado se encontraram com a diretoria da Royal Boskalis Westminster, uma das maiores empresas de dragagem da Europa.
O chefe do Escritório da Delegação Comercial da Holanda no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Philippe Schulman, que programou a agenda da missão, acompanhou o encontro. Os 40 gaúchos da delegação estão marcando encontros futuros como o que vai acontecer em Canoas, no final deste mês. Os secretários do município Oscar Escher e Ernani Daniel vão promover um seminário para tratar de dois assuntos especiais: revitalização do porto e dragagem das hidrovias para melhor escoamento dos grãos que entram e saem do município.
Outro projeto que está sendo mostrado na Holanda é o da Plataforma Logística de São Borja que pretende criar um Centro Unificado de Fronteira planejado para reduzir custos e facilitar a distribuição das mercadorias. O projeto está inserido no plano logístico estadual de desenvolvimento, Rumos 2015.
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JC-RS, 07/11/2007)