A partir do dia 30 de outubro de 2007, quatro grandes metrópoles globais passam a contar com gigantescos medidores para avaliar, segundo após segundo, a economia de combustível e a redução das emissões de dióxido de carbono obtidas graças aos pneus Michelin de baixa resistência à rodagem, lançados em 1992. Os medidores são projetados em Berlim (Alemanha), na fachada no Park Inn Hotel; em Nova Iorque (Estados Unidos), no Times Square; em Paris (França), ao pé da Torre Eiffel, no porto de Suffren; e em Xangai (China), na torre City Group Mansion, em frente ao Bund.Em 15 anos, os 570 milhões de pneus verdes Michelin vendidos no mundo já possibilitaram uma economia avaliada em 9 bilhões de litros de combustível. Isto significa que mais de 22 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser lançadas na atmosfera, ou seja, o equivalente à captação anual de 880 milhões de árvores. A cada segundo, eles permitem economizar 43,9 litros de combustível, ou 109,14 quilogramas de CO2. Esses são os números que o Bib, o boneco de pneus da Michelin, mostra nos medidores a milhões de pessoas no mundo inteiro.
Preocupada com a sustentabilidade, a Michelin quer atrair a atenção do maior número possível de pessoas para os riscos ambientais e energéticos ligados à escolha dos pneus. Em cada uma das quatro cidades, os medidores indicam uma estimativa sobre:
número de litros de combustível economizados no mundo pelos pneus verdes Michelin desde 1992, ou seja, 9.009.495.469 de litros;
número de litros de combustível economizados pelos pneus atualmente em rodagem, em tempo real, ou seja, 43,91 litros por segundo, que serão somados ao número total de litros economizados desde 1992;
número de toneladas de CO2 que deixam de ser jogados na atmosfera desde a introdução dos pneus verdes Michelin, ou seja, 22 788 381 toneladas de CO2 poupadas;
número de quilogramas de CO2 não jogados na atmosfera em tempo real, ou seja, mais de 109,14 kg de CO2 poupados por segundo, que se somam ao total do número de quilogramas de CO2 que deixam de ser jogados na atmosfera desde 1992.
Os números apresentados nos medidores foram calculados por uma metodologia comum para todos os pneus de carro e de carga pesada. Os cálculos são feitos com base no número de veículos equipados com pneus de baixa resistência à rodagem Michelin, no caso dos automóveis, e com base nos eixos equipados com estes pneus, no caso dos caminhões. A fórmula consiste em somar as economias de combustível proporcionadas por cada pneu durante toda a vida útil. O cálculo é feito em três etapas:
A) avaliar o valor da economia de consumo de combustível por 100 quilômetros, com pneus Michelin de baixa resistência à rodagem (medido pelo órgão alemão TUV);
B) avaliar o número de quilômetros rodados com os pneus Michelin de baixa resistência à rodagem comercializados entre 1992 e outubro de 2007. Multiplicando-se a durabilidade média dos pneus vendidos pelo número de veículos equipados, é possível obter o número total de quilômetros rodados;
C) calcular o número de litros de combustível economizados, que é resultado da economia de consumo por quilômetro multiplicado pelo número de quilômetros rodados.
A estimativa das emissões de CO2 que deixaram de ser jogadas na atmosfera é proporcional ao volume de combustível economizado. A fórmula utilizada é a seguinte: 1 litro de combustível consumido provoca uma emissão de 2,5 kg de CO2. A economia (em termos de litro e de emissões de CO2 que deixaram de ser jogadas na atmosfera), a cada segundo, é calculada a partir da economia medida entre 1º e 30 de outubro de 2007, dividida por trinta dias, depois por 24 horas e, enfim, por 3.600 segundos.
O impacto ambiental dos pneus
Apesar de muitos motoristas declararem ser favoráveis a uma mobilidade mais limpa, a maioria deles ignora o papel que podem ter os pneus na redução do impacto ambiental dos carros, segundo pesquisa realizada pela Michelin. Os pneus são citados como fator de poluição somente por 24% das pessoas entrevistadas. Por causa do fenômeno da resistência à rodagem, porém, os pneus são responsáveis pelo consumo de um tanque de combustível em cada cinco, quando tratamos de automóveis, e por um tanque em cada três, no caso de caminhões.
Mas o que é a resistência à rodagem?
Sempre que a roda gira, e sob o efeito da carga, o pneu se deforma para adaptar-se à estrada. Isto faz com que os materiais que compõem os pneus esquentem e dissipem energia. Este fenômeno é chamado resistência à rodagem. A energia que faz avançar os automóveis vem da combustão do combustível. Reduzir a resistência à rodagem dos pneus permite reduzir o consumo de combustível e, conseqüentemente, as emissões do dióxido de carbono, um dos gases de efeito estufa responsável pelo aquecimento global.
Nem todos os pneus são iguais no que diz respeito à resistência à rodagem: as diferenças podem chegar a 50% entre pneus de marcas diferentes que equipam um mesmo veículo. Em setembro deste ano, durante o 62º Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, a Michelin mostrou na prática os efeitos da resistência à rodagem, para que o público entendesse o impacto no consumo de combustível.
Em uma pista em curva, de 22 metros de comprimento, foram colocados dois automóveis Peugeot 308, totalmente idênticos, sendo que um deles estava equipado com pneus Michelin Energy Saver e o outro com pneus dotados de resistência à rodagem idêntica à média do mercado. Quando foram "lançados" de uma altura de 3,20 metros, com uma inclinação de 20°, os dois Peugeot 308 oscilaram sob o efeito de seu próprio peso. O carro equipado com os pneus Michelin Energy Saver, que têm menor resistência à tração, parou bem depois do outro. Em uma situação real, isso significa que ele necessitou menos energia para se locomover do que o carro idêntico equipado com pneus "tradicionais".
(Envolverde, 06/11/2007)