(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
incêndios florestais
2007-11-06
É dramática a situação do Parque Estadual de Itaúnas, no norte do Estado. Desde a manhã deste domingo (4), um incêndio já consumiu toda a parte norte do parque, incluindo áreas de restinga, alagado e floresta nativa. Há suspeitas de que o incêndio seja criminoso. No local, equipes de Unidades de Conservação (UCs), dois carros pipas, um helicóptero e moradores tentam, insistentemente, conter o fogo.

“Recebemos algumas denúncias de que o incêndio possa ser criminoso, mas é necessária uma investigação policial, o que não sabemos se irá ocorrer”, explicou o gerente do parque, André Tebalde.

Segundo ele, durante toda a noite as equipes de apoio das UCs da região, o Corpo de bombeiros, moradores e voluntários se empenharam para apagar o incêndio, com a construção de aceiro (espaçamento sem cobertura vegetal que serve pra espaçar terreno arroteado ou desbastado em volta das matas) e utilização de abafadores. “O fogo já consumiu a trilha dos pescadores, o alagado e a trilha das borboletas. Não temos como dimensionar o tamanho da área que está sendo destruída”, lamentou o gerente do Parque Estadual de Itaúnas, André Tebalde.

Na vila de Itaúnas, circula a informação de que o incêndio tenha sido causado propositalmente, como forma de protesto de alguns moradores contra as proibições determinadas pelo parque. Nos últimos dias, alguns conflitos apontaram o descontentamento da comunidade com a proibição da pesca no rio Itaúnas, e punições decorrentes da caça de animais.

O sentimento é de desolação. Este é o segundo incêndio na região em menos de um mês. Na semana passada, uma área de 50 hectares foi destruída. A hipótese mais provável é que o incêndio tenha começado depois que um morador ateou fogo folhas secas dentro de sua propriedade. As folhas atingiram a área de alagado, causando o incêndio.

Só neste final de semana, o Corpo de Bombeiros de São Mateus recebeu mais de 20 chamadas na região de Linhares e São Mateus. Por falta de equipes, (todos estavam no Parque Estadual de Itaúnas), muitas áreas ainda continuam queimando.

Em Córrego Grande, no município de São Mateus, o fogo já consumiu a pastagem, uma plantação de eucalipto e ameaça atingir as propriedades rurais da região.
Na última semana, um incêndio também atingiu uma área de 30 hectares no município de Marilândia, noroeste do Estado. O fogo destruiu áreas de reserva legal e de Proteção Permanente (APP) e também foi causado pela imprudência de moradores que colocam fogo em folhas secas dentro de suas propriedades.

De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), é proibida por lei a utilização do fogo na zona rural sem a autorização do órgão. De 1 de maio a 31 de outubro, o Idaf suspende as autorizações, devido à baixa umidade relativa do ar e às altas temperaturas, que facilitam o alastramento do fogo, com o objetivo de diminuir as possibilidades de incêndios florestais. [

O Corpo de Bombeiros alerta a população e recomenda que todos tenham especial atenção com o trato do lixo, não queimando resíduos em terrenos baldios, pois podem propagar as chamas para outros locais, e não descartem resíduos em lugares de vegetação, principalmente objetos de uma alta inflamabilidade.

A realização de queimadas em vegetação para limpeza de terrenos é proibida em tempos de estiagem e só podem ser feitas com autorização do órgão ambiental responsável, e mesmo assim, devem ser acompanhadas de cuidado como feitura de aceiro para evitar a propagação das chamas. Já para quem pratica o ecoturismo, os bombeiros alertam para o risco de fogueiras e lixo espalhado pelas matas.

(Por Flávia Fernandes, Século Diário, 06/11/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -