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petrobras
2007-11-05

A Companhia de Gás de São Paulo (Comgas) já sabia da possibilidade de redução do fornecimento de gás há pelo menos dez dias. Foi o que disse na quinta-feira (01/11) o diretor e vice-presidente de Mercado de Grandes Consumidores, GNV e Suprimento de Gás da empresa, Sérgio Luiz da Silva, em entrevista coletiva.

O diretor disse que a Comgas vinha negociando a questão com a Petrobras e seus clientes. A distribuidora atende as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba.

“Essa situação não nos pegou de surpresa. Obviamente nós temos um canal de negociação com a Petrobras já há muito tempo e temos estabelecido um canal aberto, negociações constantes, semanais, normais de serem feitas com o nosso maior fornecedor. Sempre focando para alternativas para questões de contratos, modelos flexíveis, sempre no espírito de focar em soluções que preservem as nossas obrigações, responsabilidades e respeito com os clientes”, disse.

Segundo ele, para contornar esse momento de adequação, a empresa fez uma ação pontual negociada e de caráter temporário com um grupo restrito de sete dos 40 clientes potencialmente capazes de substituir o gás por outro combustível. Ao todo a Comgas atende 981 clientes industriais, o equivalente a 80% de seu fornecimento. “Nós temos mapeados todos os clientes bi-combustíveis que tem potencial de queimar um energético alternativo em parte do volume, nunca na totalidade. Eu diria que esses clientes seriam hoje de 40% a 50% do volume da companhia”.

Ele esclareceu que, conforme já foi negociado com a Petrobras, caso houvesse uma necessidade de diminuição do fornecimento, a empresa garante o suprimento de óleo combustível e o ressarcimento dos custos referentes a essa operação, de forma que tenha a mesma segurança e conforto oferecido pelo suprimento de gás. "O que foi aplicado essa semana foi exatamente isso”, garantiu.

O diretor da Comgas lembrou que a Petrobras solicitou 800 mil metros cúbicos por dia, podendo chegar até um milhão, e disse que esses sete clientes responderão por esse valor, migrando para o óleo combustível. Silva preferiu não revelar quais são os clientes, quanto custará a operação para cada um e qual será o combustível substituto. “O que é relevante é que os clientes não sofrerão interrupção no seu processo produtivo, que a Comgás não sofrerá nenhum tipo de prejuízo por conta dessa redução e a Petrobras vai arcar com esse ônus”.

De acordo com ele, os consumidores residenciais que equivalem a 2% do volume fornecido, com 700 mil metros cúbicos por dia, não serão prejudicados.

Ele esclareceu ainda que a Comgas tem três contratos de suprimento que somam 12,4 milhões de metros cúbicos por dia e a média de venda da companhia é de cerca de 14 milhões de metros cúbicos por dia. “O que tem sido chamado de excedentes ao contrato, erroneamente ao nosso ver, é esse valor que a empresa vende a mais do que o negociado. Mas nós explicamos isso como demanda, não como excedente”.

A direção da Comgas ressaltou que não há interesse em entrar com uma liminar a exemplo do que aconteceu no Rio de Janeiro, já que a linha de atuação da companhia segue na direção da negociação e da busca de soluções que estruturem o setor de forma planejada, organizada e coordenada. “O extremo de uma liminar aqui tem que ser discutido. Não é a linha que seguimos e nem estamos pensando nisso”, afirmou o diretor.

(Por Flávia Albuquerque, Agência Brasil, 01/11/2007) 


 


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