A espuma acastanhada que marcou as praias da Barra da Tijuca, Recreio e Zona Sul do Rio desde sexta-feira se dispersou no mar. Mas uma nova mancha escura e espumosa tomou seu lugar, no Leblon. A Feema voltou a afirmar que esse é um fenômeno natural. O contato de ondas violentas estaria fazendo uma limpeza nas rochas e liberando detritos acumulados com o tempo: restos de algas, microcustáceos e águas-vivas. Registros do Jornal do Brasil, no entanto, apontam para um aumento significativo de marcas no mar nos últimos três anos. Em 1996, foram quatro notícias de manchas. No ano seguinte, o número caiu para apenas dois casos e, em 1998, voltou a subir para quatro. Em 1999, houve sete registros. Em 2000 e este ano, não se passou um mês sem notícias de marcas no mar, entre vazamentos de combustível, despejo de lixo e supostos fenômenos naturais. (AJB)