(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
petrobras
2007-11-01

A Petrobras vai recorrer da liminar que garantiu às distribuidoras de gás do Rio de Janeiro – CEG e CEG Rio – o restabelecimento do volume de gás natural entregue diariamente pela estatal. Na terça-feira (30/10), a empresa afirmou que, temporariamente, a entrega do gás às distribuidoras do Rio e de São Paulo (Comgás) ficaria limitada aos contratos assinados com elas, a fim de atender à demanda das usinas termelétricas que operam nesses estados.

Segundo a diretora  de Gás e Energia da estatal, Graça Foster, que anunciou a medida, essa foi a primeira vez em que ocorreu  um corte no fornecimento de gás a essas distribuidoras. A decisão do corte, explicou, teve o objetivo de atender à entrada em funcionamento de usinas térmicas para geração de energia elétrica, anunciada há dias  pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS).

A Petrobras tem um compromisso firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para fornecer gás às térmicas e, quando não o cumpre, é multada. A fim de “despachar” gás para as térmicas, a empresa teve que reduzir o fornecimento às distribuidoras, que há cerca de 12 meses já recebiam volume de gás superior ao fixado nos contratos.

Graça Foster admitiu que caso a Petrobras venha a cassar a liminar, poderá haver nova redução de gás para a CEG: “Sempre que nós precisarmos de gás acima do volume contratado, se houver uma demanda térmica, nós negociaremos o corte com as distribuidoras de gás afetadas."

De acordo com informação da assessoria de imprensa da estatal, o contrato prevê a distribuição de 12 milhões de metros cúbicos de gás/dia para a Comgás; 3,2 milhões de metros cúbicos diários para a CEG e 1,9 milhão de metros cúbicos/dia para a CEG Rio. A empresa estaria fornecendo acima dessa quantidade contratada  2 milhões de metros cúbicos/dia para a Comgás e 2,4 milhões de metros cúbicos/dia para a CEG e a CEG Rio. O corte efetuado ontem somou 1,5 milhão de metros cúbicos no estado do Rio de Janeiro e 900 mil metros cúbicos em São Paulo.

Graça Foster disse que há 15 dias a Petrobras tenta negociar novos contratos de fornecimento com as distribuidoras. "À medida que as distribuidoras do país, mesmo aquelas em que a gente não tem participação societária, assinam um contrato conosco, a previsibilidade pelo lado do carregador, que é a Petrobras, é muito maior. O consumidor certamente se sentirá seguro sabendo que a distribuidora do seu estado está contratada”, afirmou.

E acrescentou que "o mercado está estressado, produzindo e consumindo, o que significa que a economia brasileira está aquecida". A diretora explicou também que "quando a Petrobras interrompe o fornecimento do gás natural, ela entra com óleo combustível e, inclusive, compensa a distribuidora do ponto de vista do consumo energético – o modelo é para todas".

O consumo da CEG, CEG Rio e Comgás acima do contratado ocorre, segundo a diretora, porque a Petrobras autorizou a utilização do gás nesse volume, mas há um ano tenta assinar contratos diferentes, do tipo "firme-flexível", mas não consegue por divergências na avaliação do que seja "volume firme" ou "firme-flexível".

Graça Foster assegurou ainda que "não cometeremos nenhuma irresponsabilidade em colocar  nenhum volume que eu não possa honrar – não adianta querer que eu invente um gás 'firme-inflexível', que eu  não tenho, porque não farei”.

(Por Alana Gandra, Agência Brasil, 31/10/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -