Todos os cachoeirenses que têm qualquer dúvida sobre a Aracruz Celulose terão oportunidade hoje de fazer perguntas e buscar informações para sanar seus receios com relação à silvicultura em Cachoeira do Sul e região. Os moradores do município de Rio Pardo também virão para o encontro, que acontece no Sindilojas, às 19h. A entrada é gratuita. O fórum é aberto à comunidade e vai discutir possíveis impactos socioeconômicos e ambientais na região de Cachoeira do Sul e Rio Pardo.
Esse fórum também será feito em outros municípios do estado onde a Aracruz está em expansão - plano que atinge 38 cidades do Rio Grande do Sul - e é preparatório para as audiências públicas referentes a essa expansão, que deverão acontecer em São Gabriel, Camaquã e Arroio dos Ratos.
Do fórum de Cachoeira participarão o especialista em licenciamento ambiental da Aracruz, Eduardo Stumpf, o engenheiro florestal e coordenador do EIA/Rima, Alvaro Garcia, e o doutor Mauro Schumacher, professor da UFSM.
ARACRUZ A Aracruz Celulose é uma empresa produtora de celulose branqueada de eucalipto. De suas fábricas, localizadas no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul (Guaíba), sai a matéria-prima para produzir vários tipos de papéis, como os para escrever e imprimir, papel higiênico e papéis especiais utilizados para imprimir fotografias, por exemplo. São cerca de três milhões de toneladas de celulose produzidas por ano. Suas florestas estão no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais, somando cerca de 270 mil hectares de eucalipto. Em Cachoeira do Sul a Aracruz tem cerca de oito mil hectares plantados, principalmente no Piquiri.
(
Jornal do Povo, 30/10/2007)