As crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos adversos do aquecimento global sobre a saúde, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira (29/10). "As conseqüências diretas antecipadas da mudança climática sobre a saúde incluem danos e morte, produtos do clima extremo e dos desastres naturais, aumento das doenças infecciosas e das doenças vinculadas à poluição do ar e ao calor, potencialmente fatais", afirma o estudo, apresentado no congresso anual da Academia de Pediatria dos Estados Unidos.
"Em todas essas categorias, as crianças são as mais vulneráveis em relação a outros grupos", indicou. Entre os perigos de saúde associados à mudança climática que afetariam as crianças está o aumento de doenças como a malária, asma e problemas respiratórios.
Os autores do estudo pediram aos pediatras, especialmente nos Estados Unidos, país em que ocorre a maior quantidade de emissões de gases de efeito estufa per capita, que promovam práticas que não danifiquem o ambiente. O informe também advertiu sobre a escassez de comida devido ao aquecimento global e uma menor disponibilidade de água em regiões como a costa oeste dos Estados Unidos.
(France Presse,
Folha Online, 30/10/2007)