O potencial de países como o Brasil para a geração de energia por meio de fazendas eólica é gigantesco e o custo (financeiro e ambiental) bem menor do que o de fontes sujas como a nuclear. O potencial de países como o Brasil para a geração de energia por meio de fazendas eólica é gigantesco e o custo (financeiro e ambiental) bem menor do que o de fontes sujas como a nuclear.
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São Paulo, Brasil — Relatório do conselho que reúne academias de ciências de todo o mundo recomenda aplicar US$ 18 bilhões por ano em fontes limpas para reduzir emissões dos gases do efeito estufa. O conselho InterAcademy, que reúne as principais academias de ciência do mundo, lançou esta semana o relatório Iluminando o Caminho que propõe investimentos das grandes economias do mundo em energia limpa e renovável, além de programas de eficiência energética. O estudo contou com a coordenação do professor José Goldemberg, da USP.
Segundo o documento, é preciso um investimento de US$ 18 bilhões por ano até 2012 em energia limpa, o dobro do que se gasta hoje, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do planeta. O professor Goldemberg, em entrevista à Folha de São Paulo, defendeu a criação de programas de eficiência energética e uma melhor distribuição da energia como os grandes desafios para as próximas décadas
"O lançamento de relatórios cientificamente respeitados, que proponham a redução de emissões de gases de efeito estufa por meio da diversificação da matriz energética mundial com a ampliação do uso das energias renováveis e de medidas de eficiência energética, é fundamental para o combate às mudanças climáticas e confirma as principais recomendações propostas pelo relatório [R]evolução Energética", afirmou Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil.
(Envolverde/Greenpeace, 29/10/2007)