(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2007-10-29
As mudanças ambientais ocorridas ao longo dos anos e os riscos da degradação que nos ameaçam para as próximas décadas é o tema da Terça Ecológica, evento que ocorre nesta terça-feira (30/10), a partir das 17h30min, na sala dos Jacarandás, no Memorial do Rio Grande Sul, em promoção conjunta da Feira do Livro de Porto Alegre com o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS).

O debate “Paisagem do Rio Grande do Sul”, tem como palestrantes o engenheiro agrônomo Luiz Jacques Saldanha e o biólogo Francisco Milanez. A mediação ficará a cargo do coordenador do Núcleo de Ecojornalistas e editor da EcoAgência no Notícias, Juarez Tosi. O engenheiro agrônomo Sebastião Pinheiro, também convidado para o debate, necessitou viajar ao exterior.

O Rio Grande do Sul tem sido vítima ao longo dos últimos séculos de uma grande destruição em seu cenário natural. O botânico e padre jesuíta Balduíno Rambo e o ambientalista Augusto Luiz Roessler, já alertavam para essa situação nas décadas 50 e 60 de século passado. Ainda é tempo de revertemos esses males e deixarmos um mundo melhor para nossos descendentes?

Frutos do que fomos
O biólogo Francisco Milanez, conselheiro e ex-presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) e secretário geral da Fundação pelo Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável (ECOFUND), entende que as mudanças paisagísticas em nosso estado têm influência direta com o que seremos no futuro e são fruto do que fomos. “Desde 1990”, diz ele, “tenho debatido e reforçado a importância do meio ambiente na formação das culturas em todas as suas manifestações. Quando uma cultura destrói seu meio ambiente é ela mesma que está se destruindo e cabe refletirmos sobre que tipo de desenvolvimento estamos tomando e qual é a qualidade de vida que estamos construindo”.

Milanez acrescenta que a total descoordenação do desenvolvimento mundial no último século, por parte da humanidade, deixou espaço para que apenas os interesses econômicos exercessem seu poder, direcionando o mundo aos seus interesses imediatos, mas não necessariamente inteligentes. E conclui: “Fruto destas interações, nos encontramos num mundo caótico em que, ou reassumimos o controle de seu rumo, ou sofreremos todos a nossa omissão. Como tudo na ecologia isto só pode ser feito através do local onde vivemos”.

Presente da Vida
O engenheiro agrônomo Luiz Jacques Saldanha, que também é advogado e educador ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre, destaca que vive no Rio Grande do Sul porque acredita na solução dos problemas. “Para um gaúcho que teve a oportunidade de poder escolher morar noutros espaços no Brasil e mesmo do exterior, ter optado ficar por aqui, é um presente que a vida oferece”. E acrescenta que o que o faz não só ficar Rio Grande do Sul, mas fincar as raízes, é a consciência nesta terra.

“Ao longo da minha vida percebi que se nascer em um local determinado tem um significado. E se deslocar para outros pagos, por livre e espontânea vontade, pode gerar em si e em seus descendentes, um dramático sentimento de desajuste cultural e exílio emocional. E aquilo que se vê fora, nasce das profundezas de nossa paisagem interior”, enfatiza. O evento é aberto a todos os interessados. A terça ecológica é uma promoção mensal do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul para debater os principais problemas que envolvem a questão ambiental no Estado.

(Por Luiz Jacques Saldanha e Francisco Milanez, Eco Agência, 29/10/2007)



desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -