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2007-10-29
A Pilecco Nobre, através da sua controlada Geradora de Energia Elétrica Alegrete (GEEA), instalará no município gaúcho de Alegrete uma refinaria de biomassa. Inicialmente, serão produzidas na unidade sílica e energia elétrica a partir da casca de arroz, através de um investimento de R$ 35 milhões. Futuramente, o investimento chegará a R$ 100 milhões e serão ampliados os produtos da operação com a fabricação de biodiesel, carvão vegetal, óleo cru, fertilizantes, gás sintético e a substância química furfural. Ao final do projeto, a refinaria também produzirá itens hoje tradicionais da cadeia do petróleo como óleo diesel, metanol, etano e propano.

A primeira etapa do empreendimento, com a geração de energia e sílica, estará concluída até o primeiro semestre de 2008. Todo o complexo será finalizado em 2013. O consultor da GEEA, Daltro Garcia Pinatti, relata que a tecnologia da refinaria de biomassa foi repassada pelo grupo Peixoto de Castro.

No início das operações, a planta industrial utilizará a casca de arroz como matéria-prima e depois usará também palha de arroz, resíduos de reflorestamento, os "lodos" de frigoríficos e do próprio tratamento da biomassa, além de oleaginosas como o pinhão manso. A unidade processará em torno de 370 toneladas ao dia de biomassa em sua primeira fase, mas chegará a 1,1 mil toneladas diárias.

Na etapa inicial, a planta terá capacidade para produzir até 5 MW de energia e 15 mil toneladas ao ano de sílica, que será comercializada com os segmentos de cimento, borrachas, tintas e fertilizantes. Mais adiante, será instalada uma nova unidade de geração elétrica para mais 30 MW. Pinatti adianta que a idéia é firmar parcerias com outras empresas do setor arrozeiro para implementar novas refinarias na região. Outra ação da Pilecco Nobre para efetivar esse plano é abrir o seu capital.

O presidente da Pilecco Nobre e da GEEA, Onélio Pilecco, recorda que a motivação para construir a refinaria de biomassa nasceu durante a ECO 92. A destinação da casca de arroz sempre foi um problema ambiental enfrentado no Rio Grande do Sul. Para Pilecco, a biomassa, através da casca de arroz, dos resíduos de madeira e da produção de grãos, pode significar para o Estado algo semelhante ao que representa a cana-de-açúcar para São Paulo.

A primeira etapa da refinaria de biomassa conta com o financiamento de cerca de R$ 19 milhões por parte da CaixaRS. A instituição apóia outros projetos do setor no Estado.

(JC-RS, 29/10/2007)


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