No último final de semana do mês de seu aniversário, o Parque Farroupilha recebeu milhares de visitantes. Em 24 de outubro de 1807, os porto-alegrenses ganhavam aquela área que viria a ser um dos cartões-postais da Capital. Quem ouve falar em Potreiro da Várzea ou Campos do Bom Fim não imagina que esses foram os primeiros nomes dados à Redenção - quando o então governador Paulo José da Silva Gama doou o terreno que hoje é um ponto de encontro de famílias, gremistas e colorados.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) prestou contas à sociedade das melhorias no local desde 2005. Os investimentos incluem a recuperação de recantos, como o Jardim Europeu e o Jardim Oriental, a instalação de câmeras de videomonitoramento e a instalação de 51 novas lixeiras, além das sucessivas limpezas do Monumento ao Expedicionário. O titular da Smam, Beto Moesch, disse que só neste ano o monumento foi limpo quatro vezes. 'Se não fosse pelo vandalismo, teria ocorrido apenas uma limpeza.'
O secretário considera que, entre as melhorias, está a mudança de filosofia. 'Diminuímos o número de eventos na Redenção, que foram distribuídos no anfiteatro Pôr-do-Sol. O maior evento do ano no parque deve ser ele próprio.' As parcerias com empresas e outras secretarias foram reforçadas. O Minizôo Palmira Gobbi Dias, adotado pela Vivo, foi reformado. O orquidário agora é centro de estudos e pesquisas, conforme convênio com a Associação Rio-Grandense de Floricultura. A Secretaria Municipal de Obras e Viação fez melhorias na iluminação central e o Departamento de Esgotos Pluviais investiu mais de R$ 200 mil em drenagem. A Procempa instalou Internet sem fio.
(Correio do Povo, 29/10/2007)