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2007-10-28
A cidade está colorida de flores vermelhas. Os flamboyants chegaram para encher de graça os canteiros, avenidas, quadras residenciais e comerciais… Lugares que há pouco estavam secos e castigados pela estiagem. Para observar essas árvores basta ficar de olho nas áreas verdes da cidade. Na 711 Sul, na pista que dá acesso à avenida W3, formou-se um corredor vermelho e laranja. No canteiro central do Eixão Sul, as flores do flamboyant também estão presentes. O cenário se repete na Octogonal, na pista de acesso à L2 Sul, na saída da Ponte das Garças e nas ruas da Vila Planalto. De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Ozanan Coelho, trata-se de um fenômeno de beleza efêmera. Depois que o flamboyant floresce, o espetáculo dura, em média, 15 dias.

A entrada da primavera, o clima ameno e as primeiras chuvas formam a combinação perfeita para que os flamboyants floresçam entre outubro e dezembro. Mesmo não sendo uma árvore nativa do cerrado, ela é comum em Brasília. Segundo Ozanan Coelho, as que existem por aí foram plantadas no início da construção da cidade já com o objetivo de enfeitar as ruas da capital. “Ela é uma árvore cosmopolita. Encontramos em todo o Brasil”, diz Ozanan.

No DF, a mais comum é o flamboyant vermelho. “Os de tons alaranjados são raros. Mas ainda é possível ver algum por aí. São belíssimos”, destaca o chefe do DPJ. Próximo à Quadra 4 da Octogonal, por exemplo, na pista que dá acesso ao Terraço Shopping, há um flamboyant com tons alaranjados. Como foi plantado em um canteiro entre prédios e a rua, a cor sobressai mais ainda.

Melhor do que observar um pé de flamboyant de longe, perceber o seu formato e desfrutar da sombra colorida é poder admirar as flores próximas à copa. Quem precisa atravessar a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e usa a passarela da Octogonal tem esse privilégio. Cerca de cinco flamboyants estão completamente floridos no local. As flores por pouco não adentram a passarela. A doméstica Francisca Cardoso, 49 anos, passa pelo menos uma vez por semana pelo lugar para visitar uma ex-patroa que mora na Octogonal. “Eu me sinto mais feliz quando passo por aqui. Me sinto mais jovem quando vejo as flores”, conta a moradora do Recanto das Emas.

Quem também se rendeu às belezas de um pé de flamboyant foi a estudante Gilvânia Rodrigues de Araújo, 21 anos, moradora de Goiânia. Na tarde da última quarta-feira, enquanto esperava o pai em um compromisso, resolveu tirar os sapatos e aproveitar a sombra da árvore, que fica ao lado do prédio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). “É linda. As cores são vivas. Foi uma pena eu não ter trago uma máquina fotográfica”, resumiu.

Na 711 Sul, quem trafega de carro entre o Parque da Cidade e a W3 Sul passa por um túnel vermelho. É o encontro das copas das árvores. “Tem gente que não imagina, mas elas foram plantadas justamente com esse propósito”, destaca Ozanan Coelho. “Eu moro em Santa Maria. Sempre que chega esta época do ano, passo a observar a cidade para ver as flores”, revelou o funcionário público Antônio Luis de Freitas Silva, 33 anos.

Planta ornamental
O nome científico do flamboyant é Delonix regia. Mas a árvore também é conhecida por flor-do-paraíso, pau-rosa e acácia-rubra. Nativa da ilha de Madagascar, no continente africano, em seu estado selvagem pode ser considerada em extinção. Mas é muito usada como árvore ornamental. No Brasil, ela se adaptou muito bem à faixa de área tropical. Em várias regiões do país é possível vê-la, principalmente em praças e ruas, por conta da altura que pode chegar a 10m. Devido às raízes superficiais, essas árvores acabam destruindo calçadas ao redor.

(Por Marcela Duarte, Correio Braziliense, 28/10/2007)


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