O RS tem cerca de 100 mil pontos de captação alternativa de água, conforme a Corsan. Para o governo do Estado, a liberação da perfuração de poços artesianos é vista como questão de saúde pública, devido aos riscos de contaminação da água. A ausência de dados precisos sobre o volume das reservas subterrâneas e o enfoque econômico também são apontados como obstáculos à liberação.
'Para as companhias de abastecimento, é ruim investir na expansão das redes e não ter retorno total do investimento', observa o chefe da Divisão de Planejamento e Gestão do Departamento de Recursos Hídricos, Paulo Paim. Para o engenheiro civil Luis Carlos Camargo Rodriguez, da Divisão de Pesquisa do Dmae da Capital, 'a questão não é financeira, mas de saúde e meio ambiente'.
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CP, 28/10/2007)