O secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, recebeu nesta quinta-feira (25/10) representantes da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e do Sindicato dos Gêneros Alimentícios (Fecomércio). Na reunião, as entidades levaram sua preocupação quanto ao Estado vir a usar sacolas oxibiodegradáveis. Estas sacolas contêm um componente químico que acelera a decomposição do plástico, num processo que dura um tempo médio de 18 meses. Significativa redução se comparada às sacolas comuns que podem levar 300 anos para se decompor, degradando o meio ambiente.
No entanto, faltam estudos que comprovem que este componente químico não agrediria o meio ambiente. O tema é polêmico e em São Paulo, um parecer técnico contrario a posição da sua secretaria do Meio Ambiente, fez com que o governador José Serra vetasse o projeto.
Diante do exposto, Otaviano Moraes sugeriu a criação de um grupo de trabalho envolvendo técnicos da secretaria, Fepam, Agas e Fecomércio a fim de realizar estudos com embasamento científico a fim de levar a sociedade “elementos de informação fundamentados”. A Fecomércio e Agas compartilham da mesma posição, primeiro é preciso fazer levantamentos com a finalidade de proporcionar o melhor à sociedade através de um estudo sério que sirva de orientação.
Estiveram presentes Antônio Cesa Longo, Francisco Miguel Schmidt e Paulo Phither, da AGAS, e João Francisco Micelli Vieira e Ana Paula Oliva, da Fecomércio.
(Ascom Governo do Estado do RS, 25/10/2007)