Totalmente sem contra-indicações, assim como o caldo de galinha que o indivíduo toma quando está doente. Esse é o argumento comparativo que o professor Celso Alberto Lemos, da faculdade de Agronomia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Uruguaiana, usa para convencer seus alunos sobre a importância da compostagem. De acordo com ele, ao reaproveitar resíduos orgânicos que iriam para o lixo, colabora-se para a preservação da natureza.
- Hoje, reciclar é uma atitude de grande efeito no ambiente. E não há conseqüências negativas - ressalta.
Lemos também lembra que, mesmo desconhecendo o termo técnico, quando se reserva um espaço no quintal para cascas de frutas e vegetais está se fazendo a compostagem.
Esse fertilizante natural para o solo pode ser desenvolvido tanto na área rural quanto na urbana e não exige investimento específico. O resultado, quando aplicado no solo, são alimentos mais saudáveis, flores mais resistentes, maior retenção de água e ar na terra, além da consciência tranqüila. Para algumas pessoas e empresas a compostagem é tão valiosa que chega a se transformar em uma forma de negócio: é vendida como adubo.
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Zero Hora, 25/10/2007)