Com a chegada da primavera há um aumento do índice de chuvas, que passam a ser mais intensas e freqüentes. A mudança de estação acarreta inúmeros problemas para as grandes cidades: moradores ilhados, carros a flutuar, casas imersas, trânsito caótico, todos gerados pelo aumento de ocorrências de enchentes. Devido a isso alguns estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná adotaram a lei de retenção de água de chuva como medida para amenizar os impactos causados nessas ocasiões. O aproveitamento desta água é facultativo, mas pode ser obrigatório em casos específicos.
Os filtros e componentes Acquasave, com tecnologia da alemã 3P Technik, de aproveitamento de água de chuva, já foram implantados, através da rede de revendas, em diversos complexos como o aeroporto Santos Dumont e o estádio João Havelange, além de estar presente em diversas residências, fábricas, supermercados, igrejas, entre outros lugares, pois sua eficiência garante economia e proporciona proteção ao meio ambiente.
"O sistema de armazenamento é uma forma complementar e bem elaborada capaz de reter a água da chuva, que, quando não aproveitada para irrigação ou limpeza, é posteriormente liberada no solo por onde penetra e reabastece o lençol freático. O funcionamento é semelhante ao do "piscinão": impede a enxurrada de chegar nas ruas e no sistema de drenagem, que não comportaria o volume excessivo. A diferença é que a água já fica livre de materiais orgânicos. O aproveitamento e o manejo correto da água de chuva, junto com uma maior permeabilidade do solo urbano e a instalação de telhados verdes, são passos para compensar os efeitos da impermeabilização crescente nas cidades", afirma Jack Sickermann, especialista no assunto.
Dessa forma a água da chuva guardada, infiltrada ou evaporada não corre pelas ruas, não carrega lixo nem poluentes, e conseqüentemente evita doenças e ameniza os impactos sobre as cidades. Hoje, há a necessidade de frear o aumento da demanda por água, além disso a água tratada pelas concessionárias é valiosa demais para ser desperdiçada em aplicações que não necessitam de qualidade potável.
"É animador ver que as companhias de água e esgoto vêem cada vez mais o aproveitamento da chuva como técnicas necessárias e bem-vindas, para garantir a água para todo, pois aumentar a oferta de água potável não é fácil, custa caro e é demorado. Devemos aproveitar a fonte mais fácil e mais barata de explorar a chuva", ressalta Sickermann.
Funcionamento do sistema AcquasaveAdequado a qualquer região do país, o sistema AcquaSave dirige a água das calhas para o filtro autolimpante e daí para uma cisterna ou tanque subterrâneo. Estocada ao abrigo da luz e do calor, a água se mantém livre de bactérias e algas. Antes da instalação do sistema, as revendas da rede AcquaSave fazem um estudo sobre os índices pluviométricos da região, a capacidade de captação do telhado e define o tamanho ideal da cisterna de armazenamento. Baseado nesses cálculos, dimensiona-se o equipamento, composto basicamente de filtro (que retira folhas e outros detritos), freio d´água (para reduzir a pressão da água), conjunto flutuante (que alimenta a bomba de recalque sempre com a água mais limpa logo abaixo da superfície) e o sifão-ladrão (que retira as impurezas da superfície da água, bloqueia odores vindos da galeria e impede a entrada de roedores).
Em 24/09/2007 foi publicada a norma ABNT NBR 15527:2007 - Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos. Diretores da Acquasave/3P Technik integraram a comissão especial que elaborou esta norma desde 2006. Os diretores já haviam colaborado com a primeira comissão que começou os trabalhos em 2000, sem porém concluí-los.
(Envolverde/Assessoria, 24/10/2007)