Bombeiros cobatem incêndio que já destruiu 300 hectares de mata nativa em uma área de preservação ambiental em Resplendor, no leste de Minas. Um helicóptero é utilizado para ajudar a conter as chamas no Parque Estadual de Sete Salões. Espécies da flora nativa foram destruídas, além de madeiras como o cedro, a peroba e o jacarandá. As labaredas alcançam até cinco metros, ajudando o fogo a se espalhar com rapidez. De acordo com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o incêndio pode ter sido criminoso.
Segundo os bombeiros, a estrutura do parque também ficou comprometida. Uma ponte usada para travessia dos animais sobre uma rodovia foi queimada. Pastos de fazendas da região viraram cinzas. Cercas e áreas de cultivo, como os bananais, também foram atingidas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 35 pessoas, entre policiais do meio ambiente, brigadistas voluntários e bombeiros, tentam conter as chamas. São usadas foices, enxadas e facões, para abrir caminho por entre a mata e abafadores para apagar o fogo. Os bombeiros informaram que o sol forte e o difícil acesso aos focos dificultam o combate. O incêndio começou na sexta-feira. A Polícia de Meio Ambiente suspeita que o fogo seja criminoso.
Na reserva ambiental de Furados, no norte de Minas, dois mil dos 11 mil hectares da mata do projeto Jaíba foram destruídos em um incêndio que durou quatro dias. O fogo em pontos diferentes consumiu a floresta de mata seca e áreas de preservação permanente.
(Globo Minas, 23/10/2007)