30 mil litros do produto vazaram de metalúrgica em Linhares. Ministério Público investiga se houve crime ambiental.
Ambientalistas trabalham na retirada de mais de 30 mil litros de ácido clorídrico que vazaram de uma metalúrgica em Linhares, no norte do Espírito Santo, desde sábado (20). O produto, que é usado na galvanização de chapas de ferro, contaminou o solo e pode atingir o lençol freático.
O vazamento foi causado pelo rompimento em um dos tanques que armazenam o produto. Para absorver o ácido e evitar que ele se espalhe foi jogado cal em todo o local do acidente, que permanece interditado. Várias toneladas do resíduo já foram recolhidas.
A metalúrgica ainda não se manifestou sobre o acidente ambiental. A empresa tem 15 dias para apurar as causas do vazamento. O Ministério Público investiga se houve crime ambiental.
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G1, 22/10/2007)