A Petrobras atendeu todos os pré-requisitos técnicos, ambientais e econômicos necessários para obter a licença ambiental e iniciar a produção de petróleo no bloco 31, no Equador, de acordo com o subsecretário para controle ambiental do Ministério do Meio Ambiente do país, Roberto Urquizo. "A emissão da nova licença está em seu estágio final, depois da petrolífera ter cumprido todos os pré-requisitos e resolvido as questões pendentes com os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Petróleo", disse Urquizo.
Por anos, o Equador tem adiado a licença ambiental que permitiria ao grupo operar em uma região ecologicamente sensível. Perto de 70% da área de 200 mil hectares do bloco fica dentro do Parque Nacional Yasuni - que a Unesco incluiu em sua lista de reservas mundiais da biosfera.
Em agosto de 2004, sob a administração do ex-presidente Alfredo Palácio, o Equador concedeu à Petrobras uma licença para operar o bloco, mas em julho de 2006, a ministra do Meio Ambiente, Ana Alban, a suspendeu e proibiu a companhia de entrar no parque Yasuni. A ministra, então, solicitou um novo plano de desenvolvimento e gestão ambiental para o bloco.
Em dezembro, os ministérios do Meio Ambiente e das Minas e Petróleo aprovaram o novo plano, e em janeiro a Petrobras pagou US$ 800 mil por uma nova licença ambiental - além dos US$ 700 mil pagos pela petrolífera em 2004. No momento, a liberação da nova licença aguarda apenas a assinatura da ministra. As informações são da Dow Jones.
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Agência Estado, 18/10/2007)