A japonesa Mitsubishi Heavy Industries e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell desenvolverão unidades petrolíferas que injetem no subsolo parte do CO2 que emitem para facilitar a extração de petróleo, reduzindo assim a sua poluição, informa hoje o jornal econômico japonês "Nikkei".
A nova tecnologia permitirá comprimir parte do dióxido de carbono produzido para injetar a cerca de mil metros de profundidade. Ele vai ajudar a impulsionar rumo à superfície o petróleo, com uma redução dos gases lançados na atmosfera. As empresas estimam que uma instalação que hoje emite 10 mil toneladas de dióxido de carbono por dia poderia elevar sua produção diária de petróleo em 40 mil barris graças à nova tecnologia.
Segundo o "Nikkei", as duas empresas consideram que no próximo ano poderão assinar contratos para construir poços deste tipo para companhias petrolíferas públicas do Oriente Médio. Para que eles sejam rentáveis, o barril de petróleo deverá se manter acima dos US$ 40. A implantação da tecnologia custará cerca de 100 trilhões de ienes.
(EFE, 17/10/2007)