Mais de 9.000 m³ de toras foram apreendidas em reserva no noroeste do estado. Objetivo é coibir madereiros e preservar o que resta da Floresta Amazônica na regiãoUma operação conjunta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Força Nacional, Exército, Batalhão Florestal e Polícia Rodoviária Federal já apreendeu mais de 9.000 m³ de madeira. As toras seriam retiradas ilegalmente da Reserva Biológica de Gurupi, no Noroeste do Maranhão. A operação teve início há 15 dias e deve continuar até o fim desta semana.
O objetivo da ação é combater o corte ilegal de madeira na reserva, que fica na divisa com o Pará. Na a área de preservação ambiental, que tem 340 mil hectares e fica sob responsabilidade federal, só deveriam entrar cientistas e pesquisadores. A carga seria levada a Carajás e foi doada em assentamentos.
Os fiscais têm conseguido localizar madeira e carvão, mas dificilmente chega aos madeireiros e traficantes que e traficantes que destroem a mata nativa para lucrar com a venda de toras para grandes siderúrgicas. Cinco serrarias operam ao redor da reserva biológica, com o que resta da Floresta Amazônica no Maranhão. Apenas em uma das clareiras descobertas pelos envolvidos pela operação estavam escondidos 500 m³ de madeira, avaliados em R$ 1 milhão.
Duzentos policiais rodoviários federais, vindos de vários estados, estão bloqueando as rodovias que dão acesso à região. A Polícia Federal investiga um suposto esquema de venda de notas fiscais frias usadas no comércio ilegal de carvão.
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G1, 15/10/2007)