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crise energética
2007-10-11
O Brasil poderá enfrentar falta de energia e um crescente risco de racionamento nos próximos quatro anos se não atrair novos investimentos, particularmente em combustíveis renováveis, afirmaram especialistas nesta quarta-feira.

Uma falta de gás natural, atrasos na obtenção de permissões ambientais e incerteza nas medidas reguladoras estão impedindo que novas fontes geradoras de energia atendam à crescente demanda doméstica, conforme discussão em uma conferência de energia em Brasília.

Em 2001, o racionamento de energia no país teve um forte impacto na economia.

"Nós não temos mais tempo a perder, ou vamos precisar tomar medidas de emergência novamente", disse Claudio Sales, chefe da Acende Brasil, instituto fundado em 2006 pela indústria energética, à audiência do evento.

O Brasil, maior economia da América Latina, enfrentará uma falta de 1.800 megawatts e uma probabilidade de 22 por cento de racionamento energético em 2011, analisou Sales.

A projeção do analista presume que nenhum dos projetos esperados para esse período sofra atrasos, o que alguns participantes classificaram como uma previsão otimista.

O governo nega qualquer risco de insuficiência energética. Mas o chefe da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que essa idéia pode ter mudado.

"O governo admite que uma necessidade adicional de 1.400 megawatts até 2011", disse Jerson Kelman, diretor-geral do órgão.

O Brasil está ficando sem tempo para optar pelo uso de geração de energia limpa e barata a partir de combustíveis renováveis ou gás natural.

"Estamos nos encurralando, não fizemos nossa lição de casa há três anos e agora talvez tenhamos que usar usinas que utilizam petróleo, que são caras e poluidoras", acrescentou Kelman.

Construir usinas hidrelétricas levaria mais de quatro anos e a produção doméstica de gás para complementar as importações da Bolívia deve aumentar somente após 2011.

A melhor solução de curto prazo, segundo analistas do setor, seria promover os combustíveis renováveis e geradores de pequena escala, contando com a vasta capacidade brasileira de biomassa e energia hidrelétrica.

"Precisamos descentralizar a geração de energia", disse Paulo Pedroso, chefe da associação de distribuição de energia Abracel. Ele citou vários exemplos de fazendeiros e negociantes formando cooperativas para produzir energia em áreas remotas.

Mais de 80 por cento da eletricidade brasileira vem de hidrelétricas.

(Por Raymond Colitt, Reuters, 10/10/2007)


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