A comissão especial externa do Senado, criada em agosto para apurar a autuação - por prática de trabalho escravo - da empresa Pará Pastoril e Agrícola S/A (Pagrisa), ouviu nesta terça-feira (09/10) o auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego Humberto Célio, e o procurador do Ministério Público do Trabalho Antônio Luiz Fernandes, além dos dirigentes da empresa (Murilo, Fernão e Marcos Villela Zancaner).
Em junho deste ano, diligência do Ministério do Trabalho resultou na autuação da Pagrisa, na retirada de 1.064 dos trabalhadores cortadores de cana-açúcar e na suspensão da venda para a Petrobras de álcool combustível produzido na fazenda da empresa. A Pagrisa foi multada em razão das más condições de trabalho oferecidas aos cortadores, consideradas "degradantes", conforme o relatório.
(Agência Brasil, 09/10/2007)