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protocolo de kyoto
2007-10-10
Um sentimento crescente de urgência em relação às mudanças climáticas está levando líderes mundias a firmarem um novo tratado para lidar com esta questão, mas, as eleições presidenciais norte-americanas ainda podem frustrar as esperanças de um acordo até o final de 2009, acreditam especialistas. Diversos países, inclusive os Estados Unidos e seus principais aliados do G8, desejam fechar um pacto climático até o final de 2009.  "Há um sentimento de urgência", afirma Yvo de Boer, chefe do Secretariado de Mudanças Climáticas da ONU. "Mas nem todos estão prontos para assina-lo nesse prazo".

Os investidores querem saber logo quais serão as regras a longo prazo para então decidirem se haverá, por exemplo,  penalidades pelas emissões de gases do efeito estufa provenientes das usinas de energia movidas a carvão ou incentivos para as eólicas. As Nações Unidas esperam que o acordo seja fechado até o final de 2009 para ter três anos de ratificação pelos parlamentos nacionais antes que se finalize o primeiro período do Protocolo de Kyoto, em 2012.

Durante um encontro sobre meio ambiente promovido pela Reuters na última semana, vários especialistas concluíram que 2009 seria uma data possível, mas que as discussões seriam difíceis devido a fatores como as eleições presidenciais norte-americanas em 2008 e a complexidade na divisão das reduções de emissões entre pobres e ricos. "Grande parte depende do que irá acontecer nos Estados Unidos e temos todos os motivos para acreditar que a posição dos americanos nos próximos anos não será a mesma de antes", avalia Achim Steiner, chefe do Programa de Meio Ambiente da ONU.

Charlie Crist, governador republicano da Flórida é enfático quando questionado se acredita em um acordo mundial até o final de 2009: "Com certeza sim. Sou um otimista". Um novo presidente irá precisar de tempo para desenvolver políticas após assumir o cargo em janeiro de 2009. Muito cadidatos à presidência dos Estados Unidos alegam que o país precisa assumir um papel mais forte nas discussões climáticas da ONU. Outras nações, entretanto, relutam em fazer grandes pormessas antes que a política de Washington esteja esclarecida.

"Acredito que estaremos, ao menos, bem perto de um acordo global para substituir o Protocolo de Kyoto até o final de 2009", afirma Rajendra Pachauri, chefe do Painel Climático da ONU. "Precisamos sentir a urgência que o planeta nos solicita. Somos a consciência do planeta", enfatiza a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva. "Se depender de mim, do Brasil e de outros líderes de várias partes do mundo, acredito que teremos um acordo até o final de 2009".

De Boer espera que o encontro em Bali em dezembro estabeleça 2009 como um prazo. "De outro modo, o processo pode seguir indefinidamente", acredita. Os países demoraram oito anos para ratificar Kyoto, de 1997 até 2005. George W. Bush não ratificou Kyoto alegando que o tratado seria muito dispendioso e que, erroneamente, não designava metas para os países em desenvolvimento. Hoje, ele quer que os grandes emissores concordem, até o final de 2008, com metas de longo prazo. A Austrália pode mudar seu curso se as eleições, que ocorrerão em algumas semanas, trouxerem ao poder o partido trabalhista de oposição, que se comproteu a ratificar o protocolo.

(Traduzido por Fernanda Muller, com edição de Sabrina Domingos, CarbonoBrasil, Fonte: Christian Today/AP, 09/10/2007)




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