Nos últimos anos, o setor florestal brasileiro tem anunciado e realizado investimentos significativos frente a outros países. Até 2012, o setor de base florestal deverá investir US$ 20 bilhões (US$ 14 bilhões no segmento de celulose e papel e US$ 6 bilhões no segmento de produtos de madeira sólida).
Estudos da FAO — Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - indicam que em 2020, o consumo de madeira industrial no Brasil deverá atingir cerca de 270 milhões de m3/ano, ou seja, um incremento de consumo de quase 100%. Assim, o mercado de máquinas de colheita florestal também deverá se aquecer gradativamente devido ao aumento de consumo de madeira e à substituição natural das máquinas de colheita florestal, tornando-se mais competitivo. O setor teve o melhor desempenho da década.
Foi o maior faturamento em nove anos, com crescimento 30%, em relação a 2003, somando um total de R$ 45,6 bilhões. Mas, para sustentar este crescimento foi necessário investir R$ 6,1 bilhões em 2004, número que deve saltar para R$ 8,3 bilhões neste ano, um aumento de 36%. Estes dados demonstram que o segmento se planeja para sustentar o crescimento, um exemplo a ser seguido pelo mercado.
O bom resultado também está relacionado com o equilíbrio entre as vendas para o mercado externo e interno. O setor conseguiu conciliar os mercados e, por isso, se fortaleceu. Nas exportações houve um recorde de crescimento, com 38,5% de crescimento, em relação a 2003, alcançando US$ 6,8 bilhões. O segmento de máquinas para madeira ficou na 9º posição, com crescimento de 16%.
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Jornal do Meio Ambiente / Celulose Online / Serifa Comunicação, 05/10/2007)