O presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, e os diretores de Geração, Ricieri Dalla Valentina Junior, e de Transmissão, José Francisco Pereira Braga, participam da solenidade de início da concretagem estrutural da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, na sexta-feira (05/10), durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao canteiro de obras do empreendimento energético que, quando concluído, terá capacidade para atender, com energia elétrica, uma população de cerca de 4,5 milhões de pessoas. A obra, de mais de R$ 2 bilhões e uma capacidade de geração de 855 MW, tem participação acionária da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) e é uma das obras prioritárias do programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Região Sul.
O presidente Lula durante o seu discurso conclamou aos empresários que priorizem a energia das usinas hidrelétrica e acrescenntou que é preciso resolver o labirinto de dificuldades para a construção de empreendimentos dessa natureza no Brasil. Localizada entre os municípios de Águas de Chapecó, em Santa Catarina, e de Alpestre, no Rio Grande do Sul, a Usina, com uma barragem de 48 metros de altura e 598 de comprimento, será a primeira do País a utilizar núcleo de concreto asfáltico, uma tecnologia nova que proporciona mais eficiência e rapidez na construção.
As obras começaram em dezembro passado e a previsão de conclusão é de 50 meses, sendo que o primeiro gerador deverá iniciar sua operação em 2010. Durante este período, além de arrecadarem impostos, em torno de R$ 16 milhões em ISS, os municípios localizados na região serão beneficiados com a execução de 32 programas socioambientais e com a geração de cerca de seis mil empregos. Atualmente, 2,2 mil operários trabalham na obra. Após a entrada da hidrelétrica em operação, serão repassados, também, mais de R$ 12 milhões por ano em royalties, que serão divididos entre os municípios atingidos e os estados.
O empreendimento é gerenciado pela Foz do Chapecó Energia, detentor da concessão da usina e, além da CEEE-GT, que tem uma participação de 9%, é formado pelas empresas CPFL (51%) e Furnas (40%). O Consórcio Volta Grande, que é o empreiteiro responsável pelas obras, é constituído pelas empresas Camargo Corrêa, CNEC e Alstom. Delson Martini lembrou que o Brasil precisa agregar anualmente ao sistema elétrico nacional cerca de 4.000 MW, "o que demonstra a grandiosidade desta obra, que é o maior empreendimento de geração de energia hidrelétrica em andamento no país atualmente". Para ele, a participação da CEEE em empreendimentos dessa dimensão e importância vai proporcionar uma redução da dependência energética de outros estados, "revelando a preocupação do Governo do Estado com a geração de energia, base para o desenvolvimento da infra-estrutura e da economia do Rio Grande do Sul".
(Ascom Governo do Estado do RS, 05/10/2007)