No último dia 26 de setembro, a FEFAC, Federação das Indústrias Européias de Rações Animais, em comunicado assinado por seu presidente, Pedro Correa de Barros, alerta a opinião pública da União Européia que a produção animal do continente vem sendo “estrangulada” pela política restritiva adotada pela União Européia (UE) em relação às matérias-primas geneticamente modificadas.
A declaração, dirigida aos Ministros da Agricultura da União Européia, atenta para a necessidade de se acelerar os processos de liberação dos organismos geneticamente modificados (OGMs), uma vez que terceiros países, que não enfrentam restrição de uso de OGMs na alimentação animal, podem colocar seus produtos no mercado local a preços mais baixos do que os europeus, prejudicando a indústria européia do setor.
De acordo com o dirigente da FEFAC, a recusa sistemática da UE em aprovar a maior parte dos OGMS, combinada com a política de tolerância zero para a presença de OGMs não aprovados pelo bloco, já resultou na perda de quatro milhões de toneladas de glúten de milho para rações e DDGs (destilados de milho resultantes da fabricação do etanol) que há anos os fabricantes de ração importam dos EUA.
Sua substituição, assim como as quebras de safra e valorização dos grãos no mercado internacional, tem inflado artificialmente os preços dos insumos na EU, os quais os produtores não têm conseguido repassar para os consumidores. A produção animal européia consome anualmente 470 milhões de toneladas de rações.
Fonte : Fefac.
(
Pork World, 06/10/2007)